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"Significado" por trás dos números atraiu estatístico
DA REPORTAGEM LOCAL
Há mais de 25 anos, quando Sidney Coelho Fernandes, 50, prestou vestibular na
Uerj (Universidade Estadual
do Rio de Janeiro), ele escolheu estatística pois era uma
forma de conciliar duas
áreas de que gostava: a matemática e a comunicação.
"Quando vi a atuação do
profissional, percebi que os
números analisados pelo estatístico não eram frios, mas
tinham um significado humano por trás", disse ele,
que começou como estagiário no Ibope e hoje é gerente
de controle de qualidade de
dados da divisão da empresa
responsável pelos índices de
audiência, entre outros, de
programas de televisão.
A aplicação da matemática
para analisar dados concretos também foi um dos fatores que levaram Camila Poplawski, 20, a escolher o curso na USP. Sua primeira opção no vestibular era engenharia, mas, como não foi
aprovada, matriculou-se no
ciclo básico de matemática.
No segundo ano, após cursar duas disciplinas de estatística, optou pela área. "Estatística não é só matemática, tem interpretação. A matemática é uma ferramenta
para descobrir coisas ", disse
ela, que está no quarto ano e
faz estágio na própria USP,
analisando o banco de dados
dos alunos da universidade.
O cotidiano de início de
carreira encontrado por Fernandes e por Poplawski é
bem diferente. Enquanto
hoje há programas de computador especializados em
estatística, Fernandes tinha
de fazer contas em calculadoras e copiar os números a
lápis em folhas de papel.
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