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      São Paulo, quinta-feira, 01 de maio de 2003
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"Significado" por trás dos números atraiu estatístico

DA REPORTAGEM LOCAL

Há mais de 25 anos, quando Sidney Coelho Fernandes, 50, prestou vestibular na Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), ele escolheu estatística pois era uma forma de conciliar duas áreas de que gostava: a matemática e a comunicação.
"Quando vi a atuação do profissional, percebi que os números analisados pelo estatístico não eram frios, mas tinham um significado humano por trás", disse ele, que começou como estagiário no Ibope e hoje é gerente de controle de qualidade de dados da divisão da empresa responsável pelos índices de audiência, entre outros, de programas de televisão.
A aplicação da matemática para analisar dados concretos também foi um dos fatores que levaram Camila Poplawski, 20, a escolher o curso na USP. Sua primeira opção no vestibular era engenharia, mas, como não foi aprovada, matriculou-se no ciclo básico de matemática.
No segundo ano, após cursar duas disciplinas de estatística, optou pela área. "Estatística não é só matemática, tem interpretação. A matemática é uma ferramenta para descobrir coisas ", disse ela, que está no quarto ano e faz estágio na própria USP, analisando o banco de dados dos alunos da universidade.
O cotidiano de início de carreira encontrado por Fernandes e por Poplawski é bem diferente. Enquanto hoje há programas de computador especializados em estatística, Fernandes tinha de fazer contas em calculadoras e copiar os números a lápis em folhas de papel.


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