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LIVROS
O número de obras obrigatórias caiu de 17 para 9, o que deve facilitar a preparação dos candidatos
Fuvest e Unicamp unificam listas
CONSTANÇA TATSCH
SIMONE HARNIK
DA REPORTAGEM LOCAL
Pela primeira vez, as listas de
obras literárias dos vestibulares para a USP e para a Unicamp
foram unificadas. A diminuição
da carga de leitura deve facilitar a
vida dos candidatos. Nos últimos
processos seletivos, quem prestava ambas as provas tinha de ler 17
obras. Agora são nove.
A Folha ouviu especialistas para
saber qual a melhor ordem de leitura para facilitar a compreensão
das obras. "Eu daria o conselho
para que o estudante lesse do
mais moderno para trás", afirma
Maria Thereza Fraga Rocco, vice-diretora-executiva da Fuvest. "O
aluno começa pelo que está mais
próximo do seu universo."
A dica mais ouvida, no entanto,
foi seguir a ordem cronológica.
"Assim, o estudante pode associar a leitura ao período histórico", diz Fernando Marcílio Lopes
Couto, do Anglo. "Mas isso não
deve ser uma imposição. O importante é o interesse pelo livro."
Outra dica é adotar os livros de
poesia como os de "cabeceira".
"O ideal é ler poesia aos poucos. É
melhor ler com profundidade do
que em extensão", diz Fernando
Teixeira de Andrade, do Objetivo.
O vestibulando Santiago Manfredine Totes Oliveira, 19, afirma
que seu critério para iniciar a leitura das obras é bem pessoal.
"Vou começar por "Vidas Secas",
porque me interessa o que está
por trás da história, a mensagem."
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