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Escolha de segunda opção gera erros
DA REPORTAGEM LOCAL
A escolha das opções de curso é
um dos quesitos em que os vestibulandos mais costumam errar
na hora de completar a ficha de
inscrição. Por isso os candidatos
devem dedicar atenção especial
ao assunto, caso contrário, podem "queimar" segundas opções.
O funcionamento do sistema de
segunda opção é diferente em cada instituição e, obrigatoriamente, tem de estar explicitado no manual do candidato. Em geral, há
regras que limitam a escolha em
função da primeira opção.
Na Fuvest, pode-se escolher até
quatro opções de curso, desde
que na mesma carreira. Quem
quer cursar medicina, por exemplo, tem de escolher a carreira número 434 e pode optar entre os
cursos de São Paulo, de Ribeirão
Preto e da Santa Casa. Se colocar
como primeira opção São Paulo e
como segunda um curso fora da
carreira, como medicina veterinária, terá essa escolha anulada.
Já no caso de fonoaudiologia,
cada um dos quatro campi em
que é oferecido o curso é considerado uma carreira e, assim, não
permite que seja escolhido outro
como segunda opção.
"O computador lista automaticamente esses "cursos piratas" em
segunda opção e os elimina. Temos cerca de 3.000 casos desses
em 160 mil inscritos", disse Roberto Costa, da Fuvest.
A Unicamp, apesar de ter um
sistema diferenciado de opções
-permitindo que cursos de áreas
diferentes sejam escolhidos-,
também proíbe a escolha de algumas carreiras. De acordo com
Leandro Tessler, da Comvest, como as inscrições serão feitas pela
internet, as escolhas erradas de segundas opções serão automaticamente bloqueadas.
"Em geral, é melhor optar em
ordem decrescente de dificuldade. Escolher uma segunda opção
mais concorrida do que a primeira diminui as chances", explica.
Já na Unesp, não existe a possibilidade de segunda opção. Mas
uma dica é evitar se inscrever em
um curso ou período com base na
concorrência do ano anterior. Como muitos agem assim, a relação
candidato/vaga acaba sendo
maior na opção menos concorrida no último vestibular.
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