São Paulo, quarta-feira, 05 de janeiro de 2011 | |
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38 mil fazem 2ª fase em pé de igualdade Desde que vestibular foi reformulado, no ano passado, primeira fase não conta no resultado final da Fuvest
PATRÍCIA GOMES DE SÃO PAULO Nem bem 2011 começou e 38.151 candidatos terão, de domingo a terça-feira, o compromisso que, para muitos, é o mais importante do ano: a segunda fase da Fuvest. Estão em disputa 10.652 vagas nos cursos da USP mais as cem na medicina da Santa Casa, que também usa a prova feita pela Fuvest para selecionar seus calouros. E toda essa gente está em igualdade de condições. Desde que o vestibular da USP foi reformulado, no ano passado, a primeira fase deixou de contar no resultado final -serve apenas para selecionar para a fase discursiva. Assim, todo candidato que tenha passado para a segunda fase pode ser aprovado. Para Aline Scalisse, 20, que faz vestibular para medicina pela terceira vez, não contar com a primeira fase no resultado final não é bom. Como tem bônus por ter estudado em escola pública, chegou à segunda fase com mais de 15 pontos sobre a nota de corte, que foi 70. "Dá medo porque está todo mundo igual. O bom desempenho que tive na primeira fase não vai valer de nada", lamenta a aluna, que se diz preparada para os três dias de prova discursiva que começam no domingo. No primeiro e no segundo dia, o exame é igual para todos. No domingo, os alunos fazem uma redação e respondem a dez questões de língua portuguesa -interpretação, gramática e perguntas sobre os livros da lista obrigatória. Para Paulo Lima, coordenador do CPV, a surpresa da primeira fase nas questões de língua portuguesa estavam na presença de gramática, algo que não vinha ocorrendo nos últimos anos. Com isso, Lima aposta que o primeiro dia vá além da tradicional interpretação de texto. "Pode ser um indício de que a banca goste mais de gramática, o que aumenta as chances de aparecer esse tópico na segunda fase", avalia. Já o segundo dia contém 20 questões divididas entre as matérias de história, geografia, matemática, física, química, biologia e inglês, além das interdisciplinares. Por ser comum a todos os candidatos, em tese, a segunda prova deve conter questões mais genéricas, interdisciplinares e fáceis que a do terceiro dia. Em tese. Vera Antunes, coordenadora do Objetivo, alerta que, no ano passado, certas disciplinas foram mais complexas no segundo dia do que no terceiro. No último dia é a vez das questões específicas. São 12 questões, de duas ou três disciplinas, a depender da carreira (leia mais na pág. 6). A primeira chamada está prevista para 9 de fevereiro. Texto Anterior: Fora de SP: UFF investe em cursos no interior do Rio há 40 anos Próximo Texto: Frase Índice | Comunicar Erros |
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