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MAIS PERTO
Respostas só serão aceitas à caneta
Mais de 14 mil candidatos fazem as provas, que acontecem entre os dias 14 e 17 deste mês
FERNANDA CALGARO
DA REPORTAGEM LOCAL
Tão essencial quanto se
preocupar com "o quê" responder na prova, o candidato que
está na segunda fase da Unicamp, com início no próximo
domingo, dia 14, deve estar
atento a "como" irá fazer isso.
"As respostas têm que ser à
caneta, incluindo o desenvolvimento do raciocínio. Respostas
a lápis não serão consideradas",
ressalta Maurício Urban Kleinke, coordenador de pesquisa da
Comvest (comissão que organiza o vestibular da Unicamp).
De 14 a 17 deste mês, os
14.483 selecionados para a etapa seguinte do vestibular da
Unicamp respondem a duas
provas por dia, totalizando oito
disciplinas. Eles representam
28,8% dos 50.219 inscritos na
primeira fase e continuam na
disputa pelas 2.954 vagas oferecidas pela instituição. Essa fase
encerra a temporada das provas das públicas paulistas.
Pontos
Como todos os candidatos
têm que fazer as provas de todas as disciplinas, independentemente do curso escolhido,
uns terão mais facilidade que
outros conforme a matéria. E é
desclassificado quem zerar em
alguma delas.
Por esse motivo, é importante escrever o raciocínio completo para que, mesmo que a resposta final esteja errada, o
corretor do vestibular tenha
elementos para avaliar e pontuar parcialmente a questão.
Os vestibulandos devem ficar
atentos às disciplinas prioritárias para seu curso, que têm peso maior no cálculo da nota final. A lista completa das respectivas disciplinas para cada
carreira está disponível no site
www.convest.unicamp.br.
Resposta
"Resposta seca não vale,
mesmo em física. Mas pelo menos um dos itens de cada questão é fácil", ressalta Eduardo
Figueiredo, coordenador de física do Objetivo.
O professor Wilson Liberato,
professor de inglês do Anglo,
recomenda que o estudante observe as seguintes orientações:
"a extensão da resposta (quantidade); a veracidade da informação baseada no texto (qualidade); o que é importante dizer
(relevância); e a forma da linguagem utilizada (modo)".
"Acrescente-se a isso uma caligrafia legível e asseada. Afinal,
quem corrige sua prova não é
um computador", diz Liberato.
A professora Vera Lúcia da
Costa Antunes, de geografia do
Objetivo, concorda que o modo
como se escreve é importante.
"Os corretores valorizam o uso
de termos geográficos. Em vez
de escrever "para baixo", por
exemplo, prefira "ao sul'". Em
relação ao tamanho do exame,
diz que "o aluno realmente tem
de escrever bastante".
Essa característica assusta
um pouco a estudante Lídia
Carvalho de Moraes, 21. Ela
concorre a uma vaga em economia. "Estou um pouco ansiosa.
Por ser uma prova que dá trabalho, é preciso distribuir bem
o tempo na hora de responder
as questões", avalia.
Por isso, para obter um melhor desempenho no vestibular, Anna Paula Casselli Penna,
19, que quer estudar ciências
biológicas, tenta controlar os
ânimos. "Metade da prova é o
seu estado emocional", diz.
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