São Paulo, quarta-feira, 09 de fevereiro de 2011
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Faculdades tentam evitar trotes violentos

DE SÃO PAULO

Grande parte dos vestibulandos sempre sonhou com o rosto sujo de tinta e um "bixo" escrito da testa no dia do trote, uma espécie de rito de passagem para quem entra na faculdade.
É o que espera Marcela Malheiro Santos, 16, que acabou de passar em medicina na Unesp. "Quero muito participar [do trote], mas fico preocupada, já vi várias reportagens sobre violência."
A preocupação de Marcela é real. Todos os anos, cenas de violência ou constrangimento marcam o trote de diversas universidades do país.
Participar da brincadeira não é obrigatório, mas quem concorda não precisa se submeter a esse tipo de situação. Caso isso ocorra, a recomendação é procurar alguém da universidade. As instituições costumam ter regulamentos rígidos a respeito do trote.
Na UFMG (Federal de Minas Gerais), por exemplo, o trote não é proibido, mas a instituição acompanha as atividades de perto.
"Achamos que seria pior uma proibição total, porque eles [veteranos] levariam para fora [da universidade]. Resolvemos ficar de olho para evitar exageros", afirma o diretor para assuntos estudantis, Luiz Guilherme Knauer.
Segundo ele, a UFMG incentiva o trote solidário -prática adotada hoje por grande parte das faculdades privadas e públicas.


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