DA REPORTAGEM LOCAL

A aprovação no vestibular da UFSCar é prioridade para a estudante Camila Utsunomia, 18, que tenta uma vaga na carreira de biotecnologia. "A ênfase do curso é na agricultura, área em que pretendo focar meus estudos", diz.
Outro motivo que endossa a sua escolha é a perspectiva de morar em Araras, no interior de São Paulo. "Quero muito ter essa experiência", conta ela, que tem dois irmãos fazendo faculdade em Bauru (SP) e em Londrina (PR). "Meus pais já estão acostumados com os filhos saindo para estudar fora."
No ano passado, ela tentou a UFSCar e achou a prova um pouco difícil. "Talvez pelo fato de ser discursiva."
A vestibulanda Erika Vaz Ferreira, 17, achou os exames trabalhosos, mas considera que foi um dos vestibulares mais fáceis que fez.
Para ela, que concluiu o ensino médio na rede pública e prestará vestibular na UFSCar para engenharia de produção, a adoção de reserva de vagas tem um lado bom e outro ruim. "É bom porque serei beneficiada, mas a medida é um tapa-buraco, porque a escola pública deveria ter qualidade", afirma. (FC)


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