São Paulo, quinta-feira, 11 de dezembro de 2003 | |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Grau de dificuldade no primeiro dia é menor
DA REPORTAGEM LOCAL No ano passado, Lucinda Bittencourt, hoje com 18 anos, tentava uma vaga em história na Unesp. Na primeira prova, afirmou ter percebido que as questões eram fáceis, mas, mesmo assim, não teve um bom rendimento. Segundo ela, parte do conteúdo cobrado não havia sido visto na escola pública que freqüentou. De fato, o nível de dificuldade da prova de múltipla escolha é mais acessível, mas isso não quer dizer que o aluno não tenha de estar preparado. Para a coordenadora de matemática do Cursinho da Poli, Maria Inez Cerullo, a prova é fácil apenas para os candidatos preparados. "As perguntas abordam conceitos básicos, mas não são de baixa qualidade. Quem não estudou não consegue resolver." Segundo Fernando Prado, o grau menor de dificuldade no primeiro dia serve para não desestimular os candidatos logo no início e para que, mesmo os cursos com procura mais baixa, não fiquem com vagas remanescentes. De acordo com ele, levantamentos feitos pela Vunesp apontam que os alunos costumam demorar mais para fazer a prova no segundo dia, mais complexa do que a do primeiro. "As perguntas têm dois itens. O primeiro costuma ser mais tranqüilo, mais direto. O segundo item é para ver se o candidato sabe fazer uma análise", disse Vera Lúcia da Costa Antunes, coordenadora do Objetivo. Texto Anterior: Unesp: Múltipla escolha representa um quinto da prova Próximo Texto: Candidato/vaga é mais baixa em 11 cursos Índice |
|