Segundo professores de cursinho, maior dificuldade é dividir bem o tempo de exame

DA REPORTAGEM LOCAL

O vestibular da UFSCar costuma ser o mais tranqüilo em relação ao da Unesp e ao da Unifesp, segundo a avaliação de professores de cursinhos. Realizado numa única fase nos próximos dias 19, 20 e 21, mescla testes e questões dissertativas. Serão quase 27 mil candidatos para 1.565 vagas.
"Os candidatos não costumam encontrar grandes dificuldades nesta prova. O mais importante é saber dividir bem o tempo", afirma Luís Ricardo Arruda, coordenador do Anglo.
No primeiro dia, a prova traz questões de português e inglês, além da redação. No segundo dia, é a vez de química, matemática e história. Por fim, são cobradas as matérias de biologia, física e geografia.
As provas são obrigatórias para todas as carreiras e não pode zerar em nenhuma disciplina. No entanto, o peso das questões varia conforme o curso. O candidato tem de elaborar uma redação, que soma 30 pontos. Cada teste vale um ponto e cada questão, dois. Não é aceito o Enem na composição da nota.

Cobrança
"O pior problema é a auto-cobrança. Estou muito nervoso", afirma Eric Hajime Sawada Ota, 19. O seu desejo é ocupar um banco do curso de engenharia mecânica na UFSCar. "Penso um dia em trabalhar na indústria automotiva."
Victor Ishii, 18, resolveu pela medicina por causa da admiração por uma tia, ginecologista. "Comecei a me interessar pela profissão assim." Ele faz os vestibulares da UFSCar, Fuvest, Unesp, Unicamp e Unifesp. "Das próximas três provas, estou mesmo mais apreensivo com a da Unifesp por ser mais difícil, mais técnica." (FC)


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