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Analista decide se produto vai vir de navio ou de trem
DA REDAÇÃO
Em uma hora dessas, Camila Corrêa, 27, deve estar
na África do Sul, de onde volta só no mês que vem.
Ela foi para estudar inglês,
apesar de já saber falar. "Vou
aprender a língua com o sotaque britânico", diz a analista sênior de comércio exterior de uma empresa multinacional do ramo de cosméticos, que acha importante
conhecer a cultura de outro
país. "Isso vai me ajudar
quando eu for negociar com
pessoas desse lugar."
Depois que uma compra
de material de um fornecedor estrangeiro é acertada
-como a de tampas de batom ou potes de creme-, é
ela quem decide como a carga chegará ao Brasil -se de
avião, navio ou caminhão.
Camila entrou na empresa
em 2000, quando estava no
penúltimo ano do curso de
administração em comércio
exterior. Sete meses depois,
já era analista de comércio
exterior júnior. "Com o salário mais alto, vem responsabilidades." Hoje, quando
precisa, é ela quem pede ajuda ao estagiário da área de
cargas, da qual ela faz parte.
Sobre a profissão, Camila
diz que tem contato com fornecedores do mundo inteiro.
"Preciso saber como funcionam as leis do país de onde
estou importando." Para isso, ela fala também espanhol,
além do inglês dos EUA e, daqui a pouco, o da Inglaterra.
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