São Paulo, terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
  Texto Anterior | Índice

Analista decide se produto vai vir de navio ou de trem

DA REDAÇÃO

Em uma hora dessas, Camila Corrêa, 27, deve estar na África do Sul, de onde volta só no mês que vem.
Ela foi para estudar inglês, apesar de já saber falar. "Vou aprender a língua com o sotaque britânico", diz a analista sênior de comércio exterior de uma empresa multinacional do ramo de cosméticos, que acha importante conhecer a cultura de outro país. "Isso vai me ajudar quando eu for negociar com pessoas desse lugar."
Depois que uma compra de material de um fornecedor estrangeiro é acertada -como a de tampas de batom ou potes de creme-, é ela quem decide como a carga chegará ao Brasil -se de avião, navio ou caminhão.
Camila entrou na empresa em 2000, quando estava no penúltimo ano do curso de administração em comércio exterior. Sete meses depois, já era analista de comércio exterior júnior. "Com o salário mais alto, vem responsabilidades." Hoje, quando precisa, é ela quem pede ajuda ao estagiário da área de cargas, da qual ela faz parte.
Sobre a profissão, Camila diz que tem contato com fornecedores do mundo inteiro. "Preciso saber como funcionam as leis do país de onde estou importando." Para isso, ela fala também espanhol, além do inglês dos EUA e, daqui a pouco, o da Inglaterra.


Texto Anterior: Frase
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.