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Alta concorrência aumenta nota para vagas em disputa
DA REPORTAGEM LOCAL
O poder de atração da
medicina sobre os candidatos traz efeitos para eles
próprios e para as universidades que oferecem o curso. Como a concorrência é
grande e os candidatos em
geral são bem preparados, a
nota necessária para conseguir entrar na graduação
normalmente é alta, o que
tornam comuns os candidatos veteranos na carreira.
Todos os anos, medicina
é a que tem a nota de corte
mais alta da Fuvest. No ano
passado, para conseguir
passar para a segunda fase,
o candidato teve de fazer
75% dos pontos da prova.
Os vestibulandos de relações internacionais, o curso
com a segunda nota mais
alta, precisaram fazer 68%
do total dos pontos.
Segundo Fernando Dagnoni Prado, diretor acadêmico da Vunesp, a nota necessária para entrar em medicina na Unesp fica entre
82% e 90% da prova. "Isso
só é bom para quem tem
vocação para as outras carreiras, porque fica mais fácil ingressar. Um candidato
que tira nota 78 é um ótimo
estudante, que poderia ser
bem aproveitado em outra
carreira, mas não fica com
uma vaga. Isso é ruim para
a universidade, que perde
bons talentos."
Para o coordenador do
vestibular da Unicamp,
Leandro Tessler, as universidades tentam evitar a
concentração divulgando
os cursos. "Nós fazemos
um esforço para anunciar
os cursos que temos, damos espaço igual para todos eles. Mas também não
podemos impor aos candidatos uma opção."
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