São Paulo, quinta-feira, 15 de janeiro de 2004
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Atenção com redação é redobrada

DA REPORTAGEM LOCAL

Se manter o critério de correção sempre igual para todos os alunos já é difícil nas questões escritas, o trabalho é muito mais complicado nas redações, que não têm respostas esperadas, como nas perguntas.
Para evitar problemas, as instituições responsáveis pelos vestibulares tomam ainda mais precauções na correção das redações.
Na Fuvest, enquanto as perguntas são só recorrigidas, ou seja, um corretor sabe a pontuação dada pelo outro, as notas das redações são dadas independentemente. Se as notas são próximas, faz-se uma média, caso contrário, uma terceira banca atribui uma nova pontuação.
Já nos exames feitos pela Vunesp, diferentemente do que acontece com as questões -em que apenas uma amostragem é revisada-, todas as redações passam por pelo menos duas pessoas, que atribuem notas sem saber a dada pelo outro corretor. Caso a diferença entre as notas seja maior do que dois pontos, o texto é analisado por um terceiro corretor. Então, pegam-se as duas notas mais próximas, tira-se uma média e descarta-se a outra.
Segundo o diretor acadêmico da Vunesp, Fernando Dagnoni Prado, entre 2% e 9% dos textos necessitam de uma terceira correção. "Pode acontecer de um corretor achar que o candidato apenas tangenciou o tema, e o outro não concordar."


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