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Atenção com redação é redobrada
DA REPORTAGEM LOCAL
Se manter o critério de
correção sempre igual para
todos os alunos já é difícil
nas questões escritas, o trabalho é muito mais complicado nas redações, que não
têm respostas esperadas,
como nas perguntas.
Para evitar problemas, as
instituições responsáveis
pelos vestibulares tomam
ainda mais precauções na
correção das redações.
Na Fuvest, enquanto as
perguntas são só recorrigidas, ou seja, um corretor sabe a pontuação dada pelo
outro, as notas das redações são dadas independentemente. Se as notas são
próximas, faz-se uma média, caso contrário, uma
terceira banca atribui uma
nova pontuação.
Já nos exames feitos pela
Vunesp, diferentemente do
que acontece com as questões -em que apenas uma
amostragem é revisada-,
todas as redações passam
por pelo menos duas pessoas, que atribuem notas
sem saber a dada pelo outro
corretor. Caso a diferença
entre as notas seja maior do
que dois pontos, o texto é
analisado por um terceiro
corretor. Então, pegam-se
as duas notas mais próximas, tira-se uma média e
descarta-se a outra.
Segundo o diretor acadêmico da Vunesp, Fernando
Dagnoni Prado, entre 2% e
9% dos textos necessitam
de uma terceira correção.
"Pode acontecer de um corretor achar que o candidato
apenas tangenciou o tema,
e o outro não concordar."
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