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CORREÇÃO
Provas simples da Fuvest beneficiam mais preparados
DA REPORTAGEM LOCAL
As provas da segunda fase
deste ano da Fuvest irão selecionar melhor os estudantes, avaliam professores ouvidos pela Folha. Eles se baseiam no fato de as questões
terem sido mais simples do
que em anos anteriores.
"Prova muito difícil não
serve para nada. Exclui e não
ajuda a selecionar", avalia
Giuseppe Nobilioni, coordenador de matemática do Objetivo. "E, no caso da prova
da Fuvest deste ano, como as
questões estavam muito
bem elaboradas, mas não
muito difíceis, o aluno bem
preparado será beneficiado."
"Quando uma prova é
muito difícil, todo mundo vai
mal, inclusive aqueles que
sabem a matéria", concorda
Edmilson Luis Rodrigues
Motta, coordenador pedagógico do Etapa.
Na avaliação de Ronaldo
Moura de Sá, professor de física do Anglo, a prova deste
ano trouxe questões com diferentes graus de dificuldade. "Essa divisão ajudará a
distribuir melhor as notas,
pois haverá aqueles mais estudiosos que conseguirão
acertar mais perguntas."
O coordenador de comunicação da Fuvest, José Coelho Sobrinho, afirma que "as
provas são elaboradas de
acordo com o perfil que a
USP busca em seus alunos",
mas que essa análise feita
por professores de cursinhos
é muito valiosa e "aumenta a
responsabilidade da Fuvest
para que no próximo ano a
prova seja tão competente
quanto foi neste".
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