São Paulo, terça-feira, 16 de janeiro de 2007
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CORREÇÃO

Provas simples da Fuvest beneficiam mais preparados

DA REPORTAGEM LOCAL

As provas da segunda fase deste ano da Fuvest irão selecionar melhor os estudantes, avaliam professores ouvidos pela Folha. Eles se baseiam no fato de as questões terem sido mais simples do que em anos anteriores.
"Prova muito difícil não serve para nada. Exclui e não ajuda a selecionar", avalia Giuseppe Nobilioni, coordenador de matemática do Objetivo. "E, no caso da prova da Fuvest deste ano, como as questões estavam muito bem elaboradas, mas não muito difíceis, o aluno bem preparado será beneficiado."
"Quando uma prova é muito difícil, todo mundo vai mal, inclusive aqueles que sabem a matéria", concorda Edmilson Luis Rodrigues Motta, coordenador pedagógico do Etapa.
Na avaliação de Ronaldo Moura de Sá, professor de física do Anglo, a prova deste ano trouxe questões com diferentes graus de dificuldade. "Essa divisão ajudará a distribuir melhor as notas, pois haverá aqueles mais estudiosos que conseguirão acertar mais perguntas."
O coordenador de comunicação da Fuvest, José Coelho Sobrinho, afirma que "as provas são elaboradas de acordo com o perfil que a USP busca em seus alunos", mas que essa análise feita por professores de cursinhos é muito valiosa e "aumenta a responsabilidade da Fuvest para que no próximo ano a prova seja tão competente quanto foi neste".


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