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ENTREVISTA
Descanso e diversão ajudam a evitar o branco
DA REPORTAGEM LOCAL
Todo mundo já viveu a angústia de não se lembrar daquela palavra que está "na ponta da língua". Foi o crescente
número de pessoas que se
queixam de esquecimentos
diários que levou a fonoaudióloga Ana Maria Alvarez a escrever o livro "Deu Branco: Um
Guia para Desenvolver o Potencial de sua Memória" (Editora Best Seller, 111 págs.,
R$19,90). O livro traz exercícios
para aumentar o poder da memória. Uma das sugestões é ler
um conteúdo várias vezes. Segundo Ana, a repetição é fundamental. "Reduza os trechos
mais importantes a palavras
chaves, que permitam remontar o conteúdo na memória."
Folha - Por que a sra. decidiu
fazer um livro sobre o branco?
Ana Maria Alvarez - Muitas
pessoas me procuram por estarem com dificuldades de se
lembrar das coisas e acham que
é por causa de problemas de
audição. Mas em geral são problemas de "atenção auditiva".
Existe a chamada "memória de
trabalho", que é lembrar a primeira palavra de uma frase
quando se termina de escutar a
frase toda.
Folha - Até que ponto é normal
esquecer as coisas?
Ana - Tudo depende da freqüência com que ocorre o esquecimento. Esquecer-se de
dar recados ou esquecer os pertences são sinais de que se deve
procurar ajuda. O critério é se
atrapalha a sua vida.
Folha - Como o vestibulando
pode evitar o branco?
Ana - Coisas que só atrapalham o vestibulando são estudar na última hora ou passar a
noite inteira estudando. Estudar por muitas horas seguidas
aumenta a chance de ser malsucedido, porque o descanso é
importante. Deve-se estudar
um pouco por dia. O branco
pode ser sinal de cansaço. Em
ano de vestibular o mais importante é não deixar de fazer
nada que traga prazer. É o que
os primeiros colocados dos
principais vestibulares nos últimos anos têm em comum.
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