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Mercado e consciência ecológica atraem alunos
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Afetados pelas mesmas dúvidas que tomam os pensamentos de muitos alunos no último
ano do ensino médio, Flavia
Cristina Guimarães Silva, 17, e
João Carlos Cabral Cunha, 18,
acabaram escolhendo a mesma
carreira. Os dois vão virar colegas de classe do curso de engenharia bioenergética da Fumec
-uma das três faculdades a oferecer o curso no país em 2008.
Ela, após desistir de prestar
vestibular para direito, ao
acompanhar a rotina de trabalho da mãe, ficou em dúvida entre dois cursos de engenharia:
ambiental e química. "Quando
estava buscando mais informações sobre as áreas que tinha
dúvida, achei a engenharia
bioenergética. Ao ler a descrição do curso, tive certeza do
que queria fazer", diz Flavia.
Ele, dividido entre a razão da
matemática e o lado extrovertido da comunicação, também
não teve mais dúvida quando
assistiu a uma palestra do novo
curso. "Achei muito interessante o assunto e quis me aprofundar na questão da bioenergia", afirma João.
Com a resposta na ponta da
língua, os dois se dizem ansiosos para as primeiras aulas.
"Vai ser uma honra participar
da primeira turma do curso",
conta Flávia. "Como é um curso novo, espero encontrar uma
turma bacana, disposta a mudar as coisas", diz João, em referência a aplicação das novas
matrizes energéticas.
Flávia aponta também, como
uma das razões para a escolha
do curso, um promissor mercado de trabalho e diversas oportunidades mundo afora.
"O Brasil já é uma referência
no etanol, sem contar que é
uma questão mundial buscar
fontes renováveis e novos combustíveis. O curso vai oferecer
uma oportunidade para trabalhar no exterior."
Também consciente, João
explica os outros motivos. "Enquanto não tivermos preços
competitivos, investimento em
pesquisa, os combustíveis alternativos não sairão do papel."
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