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Aprovação em medicina custou 30 kg
DA REDAÇÃO
Os dois anos de cursinho de Jéssica Couto
Christino, 19, serviram para que ela pudesse realizar
seu maior sonho: entrar
em medicina na Santa Casa de São Paulo. Mas também lhe renderam 30 kg.
"Eu tinha peso adequado, mas nesses dois anos
me descompensei. Ficava
nervosa, achando que não
iria passar e descontava na
alimentação. Engordei 30
quilos. Foi uma transformação", conta Jéssica.
Para se dedicar ao estudo, ela parou de jogar futebol e passou a ter uma
"compulsão por comida".
"Você nem percebe o que
está comendo. Mas a gente
pira se não tiver uma válvula de escape."
Quando começou a notar que sua saúde estava
sendo afetada, pois já não
tinha fôlego e se sentia
prostrada, a estudante de
medicina decidiu voltar
para a academia. "Não tinha problema psicológico,
era mais a questão da saúde." E ela afirma que a ginástica trouxe benefícios.
"Você não cansa fazendo
academia, pelo contrário,
senti muito mais energia e
estava mais relaxada na
hora de dormir. Foi muito
importante, acho que minha aprovação se deve
também a isso."
Outro fator determinante para que conseguisse parar de ganhar peso foi
a ajuda da família. "No segundo ano, minha mãe decidiu que ia levar marmita
no cursinho todos os dias.
Era uma comida mais
equilibrada, carne, salada,
acompanhamento e sobremesa. Aí eu parei de
engordar porque tinha a
dieta de uma pessoa normal", afirma.
Na faculdade, Jéssica já
emagreceu cinco quilos e
retomou suas atividades.
"Agora a coisa está mais
tranqüila", comemora.
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