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GEOGRAFIA
A interpretação dos gráficos
EDER MELGAR
ESPECIAL PARA A FOLHA
As provas de geografia, além de
cobrarem a interpretação de
mapas, costumam também avaliar a capacidade dos alunos para
compreender gráficos.
A análise de gráficos denominados pirâmides etárias é uma das
questões preferidas dos elaboradores. Os gráficos mais comuns
consistem em uma linha vertical,
em que se assinalam as diversas
faixas de idades, e em barras horizontais, que indicarão, para cada
uma delas, a proporção de homens e de mulheres.
Uma das maneiras de explorá-los é apresentar dois gráficos e
exigir do aluno que indique a que
tipo de país correspondem. Um
deles, com barras maiores para as
faixas etárias mais jovens, abaixo
dos 19 anos, e outro com barras
maiores para a população adulta,
até 60 anos. O primeiro refere-se,
provavelmente, a um país ruralizado ou de urbanização muito recente -em geral, com crescimento vegetativo muito alto. O
segundo corresponde a um país
de urbanização antiga, com crescimento vegetativo menor e de
população mais envelhecida, com
menos jovens.
Os termopluviogramas também aparecem muito nos exames.
São gráficos com duas escalas laterais, uma para as temperaturas e
outra para os índices pluviométricos, separadas por uma base em
que se assinalam os 12 meses do
ano. A variação da temperatura é
apontada por uma linha contínua, resultante da união dos pontos que indicam as médias mensais, enquanto que os índices de
chuva são representados, também mensalmente, por barras
verticais. Quanto maior a barra,
maior o índice pluviométrico.
A forma mais comum de aproveitá-los nas provas consiste também em apresentar um ou mais
deles para cobrar do aluno o clima correspondente a cada gráfico. Por exemplo, um gráfico com
temperaturas altas e pequena amplitude térmica e com barras indicando índice pluviométrico elevado provavelmente se refere ao clima equatorial.
Eder Melgar é coordenador de geografia do curso Intergraus
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