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FUVEST
Estratégias para resolver o exame ajudam estudante
Para professor, o melhor é resolver as mais simples primeiro
Bruno Miranda/Folha Imagem
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Patricia Ribeiro, que vai fazer primeiro as questões de humanas |
DA REPORTAGEM LOCAL
Não adianta mais debater as
mudanças da Fuvest. As alterações estão aí e vão ser encaradas no exame do próximo domingo. Então o que pode ser
feito? Segundo professores e
psicólogos, a melhor alternativa agora é manter a tranqüilidade, concentrar-se e ter uma
postura aberta para a prova. E,
é claro, há alguns métodos que
podem ajudar na hora H.
O importante, antes de aceitar qualquer técnica, é perceber
que você tem seu próprio estilo
e precisa se respeitar.
Uma sugestão, segundo o
coordenador do Anglo, Nicolau
Marmo, é o que ele chama de
tática do pega-varetas. Lembra-se daquele jogo em que as
varinhas eram jogadas aleatoriamente e tinham de ser recolhidas pelos jogadores? A lógica
era começar pegando as varetas
mais fáceis de puxar. Isso pode
ser aplicado à prova, começando pelas questões que você considera mais simples.
"Insistimos para que os alunos não tenham a ansiedade de
ficar olhando a prova inteira
para ver o que tem nela. Isso
deixa o candidato mais nervoso. Ele deve começar a resolver
em seqüência as questões que
sabe, pulando as que não sabe",
afirma Marmo.
De acordo com os resultados
de uma pesquisa que o Etapa
aplicou, fazer a prova em seqüência rendeu melhores resultados do que fazer uma leitura prévia para dividir as disciplinas por grau de dificuldade
ou por matéria.
Mesmo assim, há quem prefira a técnica de ler toda a prova
e separar as perguntas, ainda
que isso tome alguns minutos.
"O que eu vou fazer é começar lendo e marcar e pular as
perguntas que acho difíceis. Se
a prova vier com as matérias
misturadas ou juntas, não vai
fazer diferença", afirma Carolina Dardi Crosce,18, que está na
disputa pelo curso de medicina.
"O estudante deve escolher a
maneira que funciona melhor.
O que não pode é entrar em
concentração profunda numa
questão só e perder tempo para
o restante da prova", avalia o
coordenador de matemática do
Etapa, Edmilson Motta.
"Não vou separar a prova por
matéria, mas vou separar por
área. Como tenho mais facilidade com as humanas, vou começar por ela. Depois, volto para fazer as exatas. Nos simulados que fiz, isso funcionou
bem", conta Patricia Boren Ribeiro, 19, que presta vestibular
para direito.
(SH e VS)
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