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CURSINHO
Material e tamanho das salas contam na escolha
Alunos devem observar também a distância de sua casa até o curso
FERNANDA CALGARO
DA REPORTAGEM LOCAL
Na hora de escolher que cursinho fazer para se preparar para o vestibular, diversos critérios devem ser considerados
antes de se optar por um com o
melhor custo-benefício.
Preço e distância entre o cursinho e o local onde mora são
itens que de imediato podem
eliminar algumas opções.
O material didático é outro
ponto que deve ser observado.
É interessante pedir as apostilas para dar uma olhada como o
conteúdo é abordado.
Antes de fazer a matrícula, o
estudante pode ainda assistir a
uma aula gratuita para sentir
como é a dinâmica da aula. Foi
assim que Caroline Ferreira, 17,
que tenta vaga em direito, tomou a sua decisão. "Assisti a
uma apresentação sobre o tipo
de aula que o cursinho propõe.
E isso foi um estímulo muito
grande para eu me resolver."
Além da qualidade das aulas,
a proximidade e a presença de
conhecidos fizeram o estudante Felipe Bolota Bellotti, 17, optar por continuar no mesmo
cursinho onde já havia estudado no segundo semestre de
2006 com o ensino médio. "Tenho uma boa base da escola,
mas o cursinho é mais forte em
exercícios", avalia. Ele quer
cursar administração.
Para o professor do programa de pós-graduação da PUC-SP Fernando José de Almeida,
o aluno deve ter em mente que
o cursinho servirá mais para
dar uma síntese do que ele já
aprendeu na escola.
Almeida ressalta ainda que a
infra-estrutura disponível também é importante. "Classes
muito numerosas dificultam a
concentração dos alunos e até a
interação deles com o professor, pois ficam com vergonha
de perguntar", alerta.
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