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Alunos pedem alterações mais amplas sobre metodologia e didática das aulas
DA REPORTAGEM LOCAL
As mudanças na grade curricular são importantes e necessárias, mas incompletas, segundo o grupo de alunos do primeiro ao quinto anos da faculdade com quem a reportagem
conversou. Eles não serão afetados pelas alterações, mas realizaram diversas reuniões para
discutir o assunto.
"Estamos fazendo isso pelos
nossos colegas que nem entraram na faculdade", afirma Renan Bernardi Kalil, 22, do quarto ano. "Ninguém é contra a nova grade. O fato é que o momento poderia ter sido aproveitado
para rever também o projeto
pedagógico e a metodologia",
afirma Ricardo Leite Ribeiro,
22, também do quarto ano.
Com a alteração, o curso exigirá 240 créditos, equivalentes
a 240 horas-aula semanais. No
entanto, para a terceiranista
Michele Diz y Gil Corbi, 19, como o número de disciplinas em
alguns semestres continuará
em torno de dez, não haverá
muito tempo para fazer as optativas. "Por mais que os créditos diminuam, ainda assim os
alunos terão dez trabalhos e
dez provas para se prepararem,
além de não terem chance de se
aprofundarem mais."
"A grade não é estática, pode
sofrer alterações. Será formado
um grupo permanente de discussão sobre novas implementações para aperfeiçoar a grade", afirma João Grandino Rodas, diretor da faculdade. No
dia 31 de agosto, haverá uma
nova reunião para debater propostas pontuais, que poderão
ser incorporadas já para 2008.
"As modificações nem sempre são fáceis de serem aceitas e
não é possível atualizar uma
grade curricular com tanta rapidez. Essa mudança é o primeiro passo, um sopro de modernização", afirma Odete Medauar, professora titular de direito administrativo.
(FC)
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