São Paulo, terça-feira, 24 de julho de 2007
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Alunos pedem alterações mais amplas sobre metodologia e didática das aulas

DA REPORTAGEM LOCAL

As mudanças na grade curricular são importantes e necessárias, mas incompletas, segundo o grupo de alunos do primeiro ao quinto anos da faculdade com quem a reportagem conversou. Eles não serão afetados pelas alterações, mas realizaram diversas reuniões para discutir o assunto.
"Estamos fazendo isso pelos nossos colegas que nem entraram na faculdade", afirma Renan Bernardi Kalil, 22, do quarto ano. "Ninguém é contra a nova grade. O fato é que o momento poderia ter sido aproveitado para rever também o projeto pedagógico e a metodologia", afirma Ricardo Leite Ribeiro, 22, também do quarto ano.
Com a alteração, o curso exigirá 240 créditos, equivalentes a 240 horas-aula semanais. No entanto, para a terceiranista Michele Diz y Gil Corbi, 19, como o número de disciplinas em alguns semestres continuará em torno de dez, não haverá muito tempo para fazer as optativas. "Por mais que os créditos diminuam, ainda assim os alunos terão dez trabalhos e dez provas para se prepararem, além de não terem chance de se aprofundarem mais."
"A grade não é estática, pode sofrer alterações. Será formado um grupo permanente de discussão sobre novas implementações para aperfeiçoar a grade", afirma João Grandino Rodas, diretor da faculdade. No dia 31 de agosto, haverá uma nova reunião para debater propostas pontuais, que poderão ser incorporadas já para 2008.
"As modificações nem sempre são fáceis de serem aceitas e não é possível atualizar uma grade curricular com tanta rapidez. Essa mudança é o primeiro passo, um sopro de modernização", afirma Odete Medauar, professora titular de direito administrativo. (FC)


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