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"Escapes" como esporte e mais diálogo com os pais podem ajudar
DA REPORTAGEM LOCAL
A falta de tempo sempre é a
principal desculpa dos vestibulandos para justificar os hábitos
pouco saudáveis, que contribuem
para aumentar o estresse e as
doenças relacionadas a ele. Alguns pequenos ajustes na rotina
podem fazer muita diferença na
melhora da qualidade de vida do
vestibulando.
Segundo a professora de psicobiologia da Unesp Telma Spera de
Andrade, é importante que o aluno tenha alguns "escapes" do estudo, como esportes e artes (música, teatro etc.). A atividade escolhida deve ser a que mais agrada à
pessoa. "Para quem nunca fez esporte, começar agora pode ser estressante", afirmou.
Ela detectou em uma pesquisa
com estudantes do terceiro ano
do ensino médio que os alunos
que se saíam melhor no vestibular, além de terem os "escapes",
eram os que tinham menos cobranças e um maior diálogo com
os pais. "O lado afetivo é muito
importante. A família pode ajudar o jovem a se conhecer melhor
e a lidar com seus problemas."
De acordo com o professor de
psiquiatria da Unicamp Mauricio
Knobel, em alguns casos, o estudante estressado deve procurar
ajuda de um psicólogo comportamental. "Nesses casos, a psicanálise não é muito indicada. Na psicologia comportamental, a pessoa é confrontada com suas sensações para aprender a lidar com
elas e conseguir relaxar", disse ele.
Mesmo com o horário do almoço apertado, o aluno deve evitar
alimentar-se com o famoso "um
salgado e um refrigerante". "Em
vez de comer uma coxinha, a pessoa pode comprar um lanche natural. No lugar do refrigerante,
um iogurte ou suco pode ser mais
saudável", disse Antônio Frederico Magalhães, professor de gastroenterologia da Unicamp.
Segundo ele, outra medida para
evitar a gastrite é não ficar muito
tempo sem comer. O ideal é comer algo a cada três horas. O café
deve ser evitado quando o estômago estiver vazio e em excesso,
principalmente pelas pessoas que
têm predisposição a ter gastrite.
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