São Paulo, quinta-feira, 28 de novembro de 2002
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SEGUNDA FASE

DADOS INDICAM QUE ALUNO QUE OBTÉM PONTUAÇÃO MÍNIMA NÃO CONSEGUE SER APROVADO

Nota de corte não garante aprovação na Fuvest

Fabiana Beltramin/Folha Imagem
SEM DESCANSO Luana Cristina Gallo, que fez 89 pontos na primeira fase da Fuvest e pretende parar de estudar apenas no Natal e no Ano Novo

ANDRÉ NICOLETTI
DA REPORTAGEM LOCAL

A Fuvest deve divulgar na semana que vem a chamada nota de corte, isto é, a nota mínima na prova da primeira fase para que o candidato seja aprovado para a segunda etapa. Fazer apenas o mínimo necessário, entretanto, torna a aprovação final mais difícil.
Dados da Fuvest mostram que, normalmente, o aluno que faz poucos pontos acima do corte não é aprovado. No caso de medicina, apesar de o corte do ano passado ter sido equivalente a 74,38% dos pontos possíveis, nenhum candidato dos que acertaram menos de 77,5% foi aprovado.
No vestibular passado, Luana Cristina Gallo, 18, fez dois pontos acima do corte e, mesmo tendo ido melhor na segunda fase, não conseguiu ser aprovada em medicina. Neste ano, ela somou 89 pontos dos cem possíveis e está mais confiante. "Mesmo tendo feito uma boa pontuação, não vou relaxar nos estudos, porque nada está garantido", disse ela, que prefere provas discursivas.
Mas, se o candidato teve uma nota próxima ao corte, não deve desanimar. Mesmo sendo mais difícil, ele ainda tem chances. "Tem de ter espírito de luta. Ainda há tempo para estudar, e o aluno pode se recuperar e superar os concorrentes", disse Nicolau Marmo, coordenador do Anglo.


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