São Paulo, quinta-feira, 29 de julho de 2004 | |
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MATRICULADOS Alunos enfrentam falta de tempo ou de dinheiro Impossibilidades norteiam escolha
DA REPORTAGEM LOCAL A maioria afirma que o ideal seria fazer um curso extensivo, mas que, devido a algum problema, optou pelo semi. Foi o caso de Christian Fleury, 21, que se forma em engenharia naval na USP no final do ano e resolveu cursar direito para "abrir mais a cabeça". Como no começo do ano ele tinha de cumprir várias matérias na faculdade, não pôde fazer cursinho. A partir de agosto, ele dividirá o seu tempo entre o estágio, as aulas que ainda faltam na USP e o semi-extensivo. Ele espera relembrar as matérias que não vê há cinco anos. "De alguma coisa ainda me lembro. As matérias de exatas eu tiro de letra. Minha preocupação são as de humanas." Já o problema de Jhonathan Augusto Duarte de Campos, 19, foi a falta de dinheiro no primeiro semestre. Ele começou a cursar um extensivo, mas teve de interrompê-lo quando o valor da mensalidade começou a pesar. Agora que está trabalhando, retomará os estudos com o semi-extensivo. "Na primeira apostila, vai ser tranqüilo porque é coisa que já vi neste ano, mas depois vai complicar", disse ele. Para ver todo o conteúdo a tempo, Aline Vieira, 18, também escolheu o semi duas vezes -no semestre passado e neste. Como pretendia ingressar em direito no meio do ano, ela fez o semi no primeiro semestre. Não foi aprovada e se matriculou em outro cursinho, novamente no semi-extensivo. "Acho bom rever as matérias duas vezes no mesmo ano porque assim tenho a oportunidade de entender o que não aprendi da primeira vez." Texto Anterior: Curso prioriza tópicos mais cobrados Índice |
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