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BIOLOGIA
Nutrição consciente
ISMAEL FERNANDES DE
ANDRADE
ESPECIAL PARA A FOLHA
Desde 2001, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) exige a descrição do alimento industrializado, assim o
consumidor consciente pode
controlar mais facilmente a
quantidade de calorias ingeridas e perceber a composição do
alimento.
Os carboidratos e as gorduras
são considerados alimentos
energéticos, porém é preciso
consumir moderadamente as
gorduras saturadas, já que elas
podem aumentar o risco de
doenças cardíacas. A principal
vocação das proteínas está em
seu papel construtor, já que essas são as substâncias orgânicas mais abundantes nas células animais. O excesso de colesterol pode resultar em problemas cardiovasculares. As fibras
alimentares não têm calorias,
mas auxiliam na movimentação das fezes. Já o sódio, em excesso, pode contribuir para o
aumento da pressão arterial.
Desde o dia 1º, o rótulo deve
informar a quantidade de gorduras trans no alimento. Diferentemente dos itens mencionados acima, não existe a informação de valor diário de referência (%VD), pois não precisamos dessa substância em nosso
organismo. Provavelmente ela
está relacionada ao aumento do
nível do colesterol "ruim"
(LDL) e à diminuição do "bom"
colesterol (HDL), entre outros
problemas.
Formados por glicerol e ácidos graxos de cadeia longa, os
óleos são considerados insaturados por apresentarem ligações duplas entre os carbonos.
Na natureza, as ligações duplas
têm conformação cis. Para que
um óleo vegetal venha a se
apresentar sólido na temperatura ambiente, é necessário o
processo de hidrogenação, no
qual algumas ligações duplas
aparecem com a configuração
trans, conforme pode ser visto
na figura. A recomendação é
que a ingestão diária desse tipo
de gordura não ultrapasse 2g.
ISMAEL FERNANDES DE ANDRADE é bacharel
em ciências biológicas pela USP, professor do
Stockler Vestibulares e membro da Sociedade
Brasileira de Ensino de Biologia
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