FREE-LANCE PARA A FOLHA

No Brasil, Margaret Atwood é conhecida como autora de romance.
Desde "Madame Oráculo" (de 1976, lançado pela Marco Zero nos anos 80) até "O Assassino Cego" (que saiu pela Rocco, em 2001, depois de dar à autora o Booker Prize em 2000), o gênero era, até agora, a única faceta de sua obra explorada por aqui.
Entretanto essa canadense de 63 anos circula livremente entre ficção em prosa, ensaios e poesia.
É em versos que Atwood concentra mais títulos: são 15 coletâneas de poesia contra dez romances, cinco volumes de narrativa curta, cinco infantis e outros cinco sobre literatura.
Tal proficuidade, porém, não tem a ver com uma rotina rígida, como se poderia supor.
"Gostaria de conseguir manter uma", lamenta a autora, que se diz impedida por compromissos de família e outros afazeres da vida cotidiana. "Como o telefonema de uma jornalista brasileira", exemplifica, rindo. (FA)


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