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São Paulo, quarta-feira, 01 de março de 2000
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PARIS EM CHAMAS O olhar para o passado atingiu também Thimister, que revisitou as formas de Chanel e se inspirou em Benedetta Barzini, modelo nos anos 60. Eric Bergere, por sua vez, dá créditos para a elegância e estilo pessoal de Françoise Hardy (também ícone dos 60) e Alber Elbaz, para Yves Saint-Laurent, lembrou-se das divas da marca Betty Catroux e Loulou de la Falaise (esta também inspiração para Dolce & Gabbana, em Milão). NESTE seu terceiro e último desfile, considerado seu melhor, para a maison Saint-Laurent, Elbaz investiu na elegância clássica do mestre (que vive momento de pleno revival), com olhar finalmente atualizado e moderno. Saias-lápis e camisas são usadas com camisas de couro preto e gravatas finas. O smoking e o salto stiletto viram novamente armas mortais para a mulher YSL, e mesmo os tailleurs em dourado mantêm austera discrição. Tom Ford deverá ser o estilista da marca, comprada pela Gucci. NA primeira fila de Balmain, desenhada por Gilles Dufour, Catherine Deneuve de casaco de mink branco empresta glamour hollywoodiano aos desfiles. EM tempos de luxo e riqueza do prêt-à-porter, servem como bom contraponto as lojinhas diferenciadas da região da rue de Charonne, como a Virginia Monroe, o Espace Createurs e a Mod'Emploi. Isabele Marent, que também tem loja ali, já está na semana oficial francesa. Como ponto em comum desses pontos, a valorização do estilo pessoal em looks intercambiáveis, com muito lilás, rosa e manufaturas. Algumas delas vendem também peças infantis diferenciadas, no mesmo estilo. Texto Anterior: Vuitton evita ostentação Próximo Texto: Galliano aciona o lado sexy da Dior Índice |
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