São Paulo, quinta-feira, 01 de setembro de 2011 |
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CRÍTICA "Antes que o Mundo Acabe" é filme sensível e invulgar INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA A originalidade é um demônio, dizia Roberto Rossellini (com outras palavras, talvez), porque nos afasta da realidade. Não sei se Ana Luiza Azevedo pensava nisso ao conceber seu "Antes que o Mundo Acabe" (TC Pipoca, 22h, 12 anos). O essencial é que, de certa forma, a ideia rosselliniana está lá. Um menino que chega à adolescência, ou seja, ao momento em que o mundo inteiro se abre como possibilidade para ele, mas como enigma: como se a cada momento fosse necessário indagar-se sobre o que fazer. As verdades da infância não contam mais, e as da idade adulta ainda não existem. Da situação sem qualquer originalidade (todo mundo passa por ela), a diretora tirou um filme sensível a cada passo e invulgar sempre. Texto Anterior: Melhor do dia Próximo Texto: Programação de TV Índice | Comunicar Erros |
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