São Paulo, sábado, 01 de outubro de 2011

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CRÍTICA

"O Vencedor" foi o filme mais interessante do Oscar deste ano

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

De todos os filmes que concorreram ao Oscar deste ano, "O Vencedor" (TC Premium, 22h, 16 anos) era de longe o mais interessante.
Menos pela intriga em si (ainda uma vez as durezas que um boxeador enfrenta para chegar ao sucesso) do que pela bela descrição do meio que cerca o lutador Micky (Mark Wahlberg).
Existe, por um lado, o ator Christian Bale, o irmão tão irresponsável quanto drogado, que se faz passar por agente do rapaz.
E existe, ao lado, a comunidade familiar, isto é, um bando de mulheres ruidosas, comandadas pela mãe, para quem a única segurança no mundo é a família. Fora dela não existe vida, ou pior: só existe a chance de Micky ser passado para trás.
Enquanto isso, seu destino é ser um saco de pancadas. Estamos diante de um caso em que só amor destrói.
A direção de David O. Russell cria, por momentos, uma ambiência que supera em muito as habituais convenções do gênero.


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