LÚCIO RIBEIRO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O rock indie se arma contra o ziriguidum carnavalesco. A "revanche das guitarras" virá em forma de multievento quando de 17 a 21 de fevereiro será realizado simultaneamente em pelo menos 15 Estados brasileiros o Grito Rock Festival.
Prova da organização da cena independente, o Grito Rock, todo conectado geograficamente e articulado via internet, pretende movimentar 50 mil pessoas e cerca de cem bandas em torno de outras batidas que não as do tradicional Carnaval. A história cresceu nas mãos da Abrafin, a emergente Associação Brasileira de Festivais Independentes, partindo de um exemplo de Cuiabá, que já realizava anualmente o Grito Rock no Carnaval.
Agora, para 2007, além de Cuiabá estão no projeto outras 19 cidades, como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia, Porto Velho e até Vilhena, em Rondônia, entre outras. Bandas como Forgotten Boys e Ecos Falsos, Feichecleres e Pública vão percorrer algumas cidades com seus shows durante o Grito Rock nacionalizado.
Um site será lançado em 10 de janeiro, no endereço www.gritorock.com.br. A idéia da Abrafin e do Circuito Fora do Eixo é fazer no Grito Rock um intercâmbio interestadual de grupos, onde for possível. Em Cuiabá, onde nasceu, o Grito Rock terá 30 bandas distribuídas em três dias, de 17 a 19 de fevereiro.


Texto Anterior: Frase
Próximo Texto: Bernardo Carvalho
Índice