São Paulo, sábado, 02 de fevereiro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Documentário

Entrevistas com Amado salvam tributo

DA REPORTAGEM LOCAL

"O grande segredo é a sua incrível capacidade de criar seres humanos. Ele não cria personagens." Assim o ator Mauro Mendonça define Jorge Amado, em documentário que estréia amanhã no Canal Brasil.
O tributo ao escritor começou a ser filmado nos anos 80, mas a morte do diretor do projeto, Ruy Santos, em 1989, deixou os negativos engavetados por mais de dez anos.
A atriz Rossana Ghessa foi a responsável pela retomada do documentário, que tem problemas de imagem, som, ritmo e edição, e é em boa parte apoiado em narração em off.
Apesar disso, "Jorge Amado -0O Menino Grapiúna", mesmo título do livro de memórias que ele publicou em 1981, vale pelo extenso arquivo de entrevistas com o autor, morto em 2001, além de imagens suas na máquina de escrever, com a família, autografando livros e andando pelas ruas de Salvador.
Amado comenta sua infância e adolescência, e diz que a "fuga do colégio" e a "travessia do sertão baiano foi o que permitiu essa intimidade com a vida popular baiana, que é, creio, a carne e o sangue da obra de romancista que vim a construir".
Entrevistados ilustres também ajudam a manter o interesse -entre eles, Oscar Niemeyer, Rachel de Queiroz e Nelson Pereira dos Santos. (CRISTINA FIBE)

JORGE AMADO - O MENINO GRAPIÚNA
Quando:
amanhã, às 18h30
Onde: Canal Brasil


Texto Anterior: Televisão: Filme "Crash - No Limite" deve virar série
Próximo Texto: Resumo das novelas
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.