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ERUDITO
Jazz Sinfônica toca com Maria Rita e Daniela Mercury; Banda Sinfônica apresenta sete programas em duas récitas
Jazz Sinfônica terá Maria Rita e Daniela Mercury
DA REPORTAGEM LOCAL
A Banda Sinfônica do Estado e a
Jazz Sinfônica, dois conjuntos
mantidos pelo governo do Estado, começam a vender nesta semana as assinaturas para suas
temporadas de 2005.
A banda, que estará pelo segundo ano sob regência de Abel Rocha, terá seu primeiro concerto
em 6 de abril, com a cantata profana "Carmina Burana", do compositor alemão Carl Orff (1895-1982). Outra récita da cantata
ocorre dois dias depois. As duas
apresentações serão excepcionalmente na Sala São Paulo (pça. Júlio Prestes, s/nš, SP, tel. 0/ xx/11/
3337-5414), capaz de abrigar os
instrumentistas, o Coral Lírico
Paulistano e, como solistas, os
cantores líricos Adélia Issa, Sebastião Câmara e Sebastião Teixeira.
A Jazz Sinfônica, que tem a direção artística de Marcelo Jaffé, fará
suas duas primeiras récitas de assinatura nos dias 6 e 7 de abril. A
orquestra trará como convidada a
cantora Maria Rita, e as apresentações -como ocorre regularmente também com a Banda Sinfônica- serão no teatro Sérgio
Cardoso. A Jazz Sinfônica retomará este ano, no entanto, apresentações aos sábados a preços
populares (R$ 4 e R$ 2), no Memorial da América Latina.
Os dois últimos concertos de
sua temporada trarão a cantora
Daniela Mercury. Serão em 23 e
24 de novembro.
A assinatura para os sete espetáculos da Jazz Sinfônica custa R$
120; para a Banda Sinfônica do Estado, também com sete espetáculos, sai por R$ 104. As assinaturas
podem ser feitas no Sérgio Cardoso (r. Rui Barbosa, 171, SP) ou pelo
telefone 0/xx/11/3262-0137.
Abel Rocha diz que a principal
novidade da programação da
Banda Sinfônica está na apresentação de cada um dos sete programas em duas récitas, o que multiplica as opções do público e impede a repetição do inconveniente
ocorrido em novembro último,
quando para "Orfeu", ópera de
Cláudio Monteverdi, os ingressos
foram insuficientes para o número de interessados.
O programa que terá três récitas
em lugar de duas será justamente
o da única ópera que a banda
montará. Trata-se da comédia "Il
Campanello di Notte", de Gaetano Donizetti (1797-1848), em que
a principal solista será a soprano
Rosana Lamosa. Hugo Possolo
assina a direção cênica.
Rocha é um detalhista. A banda
em suas mãos adquiriu um padrão ainda inédito, com sutilezas
de fraseado e dinâmica só existentes nas grandes orquestras.
Entre os espetáculos deste ano
haverá um "Bach na Banda", regido por João Carlos Martins e que
trará peças para instrumentos de
sopro do compositor barroco alemão, um programa com composições e regência de Wagner Tiso,
um "Gonzaga Sinfônico", com arranjos para madeiras e metais de
composições de Luiz Gonzaga, ou
ainda um concerto em que o solista será o violoncelista Antônio
Lauro Del Claro, e a regência, de
Carlos Moreno, titular da Orquestra Sinfônica da USP.
Quanto à Jazz Sinfônica, haverá
um primeiro espetáculo, antes do
início da temporada de assinaturas, em 23 de março, com o músico brasileiro Raul de Souza. A
temporada trará em agosto um
espetáculo com peças do aglomerado norte-americano Jazz Composers Collective e também fará
um concerto, em setembro, com
Ithamara Koorax, brasileira radicada nos Estados Unidos e elogiada pela revista "Down Beat".
Por fim, dois programas serão
definidos por curadorias. O primeiro, em junho, terá como curador Zuza Homem de Mello, e o segundo, em outubro, o músico José Miguel Wisnik e o articulista da
Folha Arthur Nestrovski.
(JOÃO BATISTA NATALI)
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