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Documentário não conclui nada
especial para a Folha
Dizem às más-línguas que a atriz
e vocalista Courtney Love foi
quem realmente matou seu marido Kurt Cobain. O corpo do vocalista do Nirvana foi encontrado
com 1,52 mg de heroína por litro
de sangue e um tiro na cabeça em
sua casa em Seattle, há quatro
anos.
O documentário "Kurt e Courtney" foi feito pelo polêmico diretor britânico Nick Broomfield para analisar a possível verdade por
trás das especulações dos fãs. Antes, ele havia retratado na tela a cafetã Heidi Fleiss, conhecida como
"a madame de Hollywood", e a assassina em série Aileen Wuornos.
Sua intenção em expor o mistério da década, no entanto, fica
apenas na intenção. Ele vaga por
Seattle e Aberdeen, coleta depoimentos e a mesma interrogação
paira no ar. Kurt foi assassinado?
Impedido por Courtney de utilizar músicas do Nirvana e do grupo
dela, o Hole, Broomfield opta por
colocar na trilha sonora trechos de
composições de amigos de Kurt
que jamais fizeram sucesso.
Um ex-namorado de Courtney
revela como há dez anos ela era
obcecada pelo sucesso. O pai dela
não economiza críticas. Mas a linha que divide fantasia e realidade, especulações e verdades em
"Kurt e Courtney" é a da heroína
na veia de alguns entrevistados.
O músico El Duce, que afirma
ter sido contactado por Love para
matar Kurt, sumariza o tom das
pessoas que o cercavam. "US$ 50
mil é muita grana e eu devia ter
aceitado", lamenta ele. "US$ 50
mil compram muitas palavras,
mas se você me comprar uma cerveja eu falo ainda mais".
(AG)
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