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COMIDA
Feito em casa
Coado, sem coar, sob pressão ou não. Não importa a técnica, desde que se respeitem as especificidades de cada método de preparo do cafezinho caseiro
LUIZA FECAROTTA
DO GUIA DA FOLHA
Até quem não se enquadra na
expressão "não sabe nem coar
um café" vez por outra comete
deslizes ao preparar o cafezinho na cozinha de casa. Que um
grão de qualidade é meio caminho andado ninguém discorda.
Mas, seja qual for o método de
preparo, é preciso entender como cada um funciona e ficar
atento a fatores como a temperatura da água, a moagem do
grão e o jeito de acondicioná-lo.
Ao velho e bom coador de pano, à french press, à cafeteira
italiana e ao turco ibrik junta-se agora o AeroPress, uma máquina de uso caseiro inventada
pelo fabricante de brinquedos
da Califórnia Alan Adler. A novidade acaba de chegar ao Brasil pelas mãos da barista e consultora Isabela Raposeiras, 35.
"Adler é uma espécie de professor Pardal [risos], ama café e
bolou esse método há menos de
dois anos, que agora importo
com exclusividade", diz ela.
Enquanto passeava pela Noruega, onde foi fazer cursos de
torra no início deste ano, Raposeiras experimentou, pela primeira vez, o café da AeroPress.
Foi na companhia do vencedor do Campeonato Mundial
de Barista (2004), Tim Wendelboe, que ela se apaixonou
pela máquina, que tem aparência de uma seringa e mistura
dois métodos caseiros de preparo. Na xícara, o resultado é
uma bebida com textura de café
coado e complexidade de aromas de um expresso.
"Há uma combinação entre
filtragem e pressurização, mas,
neste caso, diferentemente do
expresso, a pressão é feita por
uma câmara de ar que se forma", explica a especialista.
Quem quiser experimentar,
pode adquirir um exemplar do
lote que acaba de chegar dos
Estados Unidos à Academia de
Barismo (r. Cônego Eugênio
Leite, tel. 0/xx/11/3375-7400),
por R$ 180.
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