São Paulo, sexta-feira, 02 de abril de 2010

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Crítica/"Cadillac Records"

Filme trata com romantismo história da ótima gravadora Chess Records

DA REPORTAGEM LOCAL

No início dos anos 1950, uma pequena gravadora fincada em Chicago ajudou a construir as bases para o rock and roll a partir do blues. A Chess Records tornou-se rapidamente um negócio bem-sucedido, alavancado por diversas músicas que estouraram nas rádios do país.
A história da Chess, que funcionou até meados dos anos 1970, serve de base para "Cadillac Records", filme de Darnell Martin (que já dirigiu episódios de "Law & Order" e "Grey's Anatomy") com Adrien Brody.
Brody é Leonard Chess, dono de um clube que resolve montar um selo/estúdio para gravar gente como Muddy Waters (Jeffrey Wright, ótimo).
Após Waters, a Chess Records consegue atrair vários músicos negros, como Chuck Berry (interpretado por Mos Def), Etta James (Beyoncé Knowles), Little Walter (Columbus Short).
Para satisfazer seus artistas Leo Chess costuma presenteá-los com reluzentes Cadillacs.
Por diversos fatores (ciúmes, excessos, vaidade, mudança de costumes), a Chess Records e vários de seus artistas entram em decadência nos anos 1960.
Mas "Cadillac Records" trata com romantismo a história dessa pequena empreitada que deixou um dos mais ricos legados do blues e do rock and roll.
A relação entre Waters e Chess é tratada com carinho. E não faltam referências a episódios curiosos -envolvendo, por exemplo, os Rolling Stones (Muddy Waters foi uma grande influência da banda) e os Beach Boys (acusados de plagiar Berry em "Surf in USA").
(THIAGO NEY)


CADILLAC RECORDS

Diretor: Darnell Martin
Produção: EUA, 2008
Quando: hoje, às 15h30, na HBO
Classificação: 16 anos
Avaliação: bom




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