São Paulo, sábado, 02 de abril de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

CRÍTICA

Filmografia de Laís Bodanzky fica entre arte e "blockbuster"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Entre o cinema de arte e o "brazilian blockbuster", surge, meio espremido, o cinema de Laís Bodanzky, que hoje se verá em "As Melhores Coisas do Mundo" (TC Premium, 22h, 14 anos).
A essa diretora não faltam talento nem senso de oportunidade. No entanto, algo pode incomodar. Aqui, uma história que se passa num colégio paulistano, onde adolescentes passam por problemas mais ou menos típicos da idade.
O que irrita um pouco nisso tudo é que ali todos são, no fim das contas, umas flores de compreensão. Negros e homossexuais não sofrem com a discriminação.
Existe algo de cor-de-rosa nesse cinema, mas também de autoritário. É como se fosse preciso concordar com essas ideias para ser inteligente. Mas no mesmo tipo de escola aqui mostrado é que se dá o calvário da jovem que no futuro se chamará Bruna Surfistinha. É mais ingrato, mas é mais real.


Texto Anterior: Laertevisão
Próximo Texto: Melhor do dia
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.