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Movido a computadores, Stereo Total leva seu pop a Curitiba
LÚCIO RIBEIRO
DA REPORTAGEM LOCAL
Se o Curitiba Pop Festival tem o
mérito de ter ido lá nos anos 90 e
de buscar o Breeders, para fazer
de conta que o Brasil finalmente
vai ver um pouquinho dos Pixies
amanhã, o evento pop paranaense se mostra anos à frente ao escalar o Stereo Total como atração
máxima da noite de hoje.
Stereo Total tem muito cheiro
de vanguarda. Movido a computador e tecladinho vagabundo, o
duo formado por uma francesa e
um alemão, que constrói deliciosas gemas pop uma atrás da outra
e canta em alemão, francês, inglês
e até português pega a new wave, a
disco e o pop de guitarras, embrulha no electro e joga a mistura para o futuro.
A simpática dupla cruza desde
anteontem o caminho da cena indie brasileira com a turnê de um
disco exclusivo ao mercado nacional, o "Party Anticonformista", coletânea de 29 canções que
sai semana que vem pelo selo Bizarre Records, obrigatória para
quem quer muita diversão e excelente música pop.
Em festa na quarta-feira no clube Fuzz, em São Paulo, o Stereo
Total realizou um pocket show de
sete músicas para uma platéia que
parecia estar, ao mesmo tempo,
na Nova York de 1978, no paulistano Radar Tantã dos anos 80, na
Alemanha do Kraftwerk ou na
Londres de 2015.
O Stereo Total segue com o giro
do disco até chegar ao sempre pulado Rio de Janeiro, no dia 10, na
boate 00. Em São Paulo, se apresenta no dia 8 de maio, no Sexy
Pompéia, como anunciou Françoise Cactus, se atrapalhando no
português para pronunciar o nome do Sesc. Quer saber? Cactus,
pelo menos para a noite que o Stereo Total estará tocando em SP,
acertou sim o nome da casa.
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