São Paulo, sexta-feira, 02 de maio de 2008

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Crítica

Oscar virou espantalho para Halle Berry

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

O Oscar é um prêmio esquisito. Quando se pensa que o ganhador vai decolar de vez, de tempos em tempos ele parece ser uma espécie de espantalho na estante da pessoa.
Halle Berry está bem nessa categoria. Depois de levar o prêmio de melhor atriz principal de 2001, não fez nada que, nem remotamente, lembrasse suas melhores atuações. Aceitemos que não há tantos bons papéis para mulheres. Pior ainda se são negras.
De todo modo, "Mulher-Gato" (Warner, 23h) poderia ter dado muito certo se estivesse, por exemplo, nas mãos de Tim Burton, até porque ali se encontravam duas das mais interessantes mulheres do cinema contemporâneo, a própria Halle e a vilã, Sharon Stone. Deu, nas mãos do francês Pitof, um especialista em efeitos visuais, uma bobagem federal.
Quem puder, constatará que é mil vezes melhor rever, ainda uma vez, "A Sombra de uma Dúvida" (TCM, 22h), que Hitchcock fez em 1943, do que este filme de 2004.


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