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Marte e Plutão estão em oposição
OSCAR QUIROGA
Colunista da Folha
No céu de junho, o Sol se relaciona bem com Urano, a Lua
cresce em Virgem, e Marte e
Plutão estão em oposição.
Enquanto isso, a humanidade parece ter atingido o ápice
dos seus conflitos.
Mas nem por isso encontra
solução para eles, porque no
meio do caminho as palavras
que empenhou foram desvalorizadas por não terem sido
cumpridas e porque dedicou-se a legitimar a ignomínia
como meio de atingir os seus
propósitos.
A ilusão de que com a mentira realizaria mais rapidamente
os seus objetivos tornou o seu
caminho mais duro.
Hoje sofre desesperada com
os males que ela mesma ajudou
a criar e perante os quais tem
medo de aceitar a sua própria
responsabilidade.
Os deuses não precisam julgar nem condenar a humanidade, pois ela mesma se encarrega de fazê-lo, sofrendo os
tormentos da sua consciência,
que lhe aparece de noite na forma de pesadelos medonhos.
A verdade escorrega no meio
das palavras e somente é acessível àquelas pessoas que prestam a devida atenção.
Mas, como toda a humanidade deve ser libertada, Marte e
Plutão se encarregam dar uma
chacoalhada.
ÁRIES (21 mar. a 20 abr.):
Quando parece que tudo está perdido, é
que começará a encontrar-se. Por isso, não
pretenda manter controle sobre circunstâncias que são muito mais históricas do que
pessoais. Siga em frente no seu caminho de
felicidade e aposte alto.
TOURO (21 abr. a 20 mai.):
Não pense que já esgotou todos os seus recursos, pois isso não é verdade. Esse pensamento é mais uma dentre tantas lamúrias,
que não servem para nada a não ser para
legitimar a preguiça. Você pode fazer muito
mais e deve fazê-lo.
GÊMEOS (21 mai. a 20 jun.):
Você contra o mundo, o mundo contra você. Tanto conflito entre o céu e a terra! No
entanto, há razões para tudo isso, além do
desconforto e do desassossego. Você saberá dessas razões enfrentando as circunstâncias e dando o melhor de si.
CÂNCER (21 jun. a 21 jul.):
Bem que você gostaria de mandar o mundo
ao inferno, mas isso não ajudaria nem um
pouco os seus interesses. Quando o caos parece ter engolido a tudo e a todos, então
você começará a perceber as boas oportunidades que já estão sugerindo-se.
LEÃO (22 jul a 22 ago):
Se os seus desejos pessoais se chocam com
os de outrem, há um conflito em movimento. Se os anseios de ambas pessoas são dignos, então todo mundo ganhará com esse
conflito. Mas, se os desejos forem meros caprichos, então...
VIRGEM (23 ago a 22 set):
Há desejos que não passam de caprichos e
que, por isso, apesar de não realizados, acabam sendo deixados de lado sem fazer mal
algum a ninguém. A alma somente não desiste das aspirações que para ela sejam vitais e verdadeiras.
LIBRA (23 set a 22 out):
As palavras duras podem ferir e magoar,
mas elas não devem converter-se no argumento que o faça encerrar a discussão e evitar o conflito. Não pense que os seus motivos são melhores que os da pessoa com
quem se relaciona. Todo mundo tem razão.
ESCORPIÃO (23 out a 21 nov):
No início de todos os conflitos, havia razões
dignas e louváveis que colocaram as pessoas umas contra as outras. Mas, no decorrer do caminho, todo mundo esqueceu esses motivos e passou a defender apenas o
orgulho e a vaidade.
SAGITÁRIO (22 nov a 21 dez):
Pelo fato de ter manifestado muita força,
você atraiu para a sua vida pessoas do mesmo tipo, e assim começou uma longa série
de demonstrações de poder, algumas muito
humanas, outras um tanto animalescas.
Resgate o que seja digno.
CAPRICÓRNIO (22 dez a 20 jan):
A pior atitude que você pode adotar perante as circunstâncias é a de gastar a sua energia imprecando. Pode ser que esteja coberto de razões para fazê-lo, mas de nada
adiantará rogar pragas. Continue trabalhando com persistência.
AQUÁRIO (21 jan a 19 fev):
Os seus acessos de loucura às vezes dão certo. No entanto, o fato de terem dado resultados positivos algumas vezes não significa
que possa usá-los como regra geral para superar os seus problemas. Um pouco de organização também ajuda.
PEIXES (20 fev a 20 mar):
Quando o rio da vida fica caudaloso demais,
o melhor a fazer é não oferecer resistência e
abandonar-se à correnteza, pois com certeza a calmaria irá acontecer novamente.
Quanto maior a resistência que oferece,
maior também o sofrimento.
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