São Paulo, quinta-feira, 02 de julho de 2009

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Cantor teria pedido anestésico a enfermeira

DO ENVIADO A LOS ANGELES

A investigação sobre a morte de Michael Jackson, na quinta-feira passada e em condições ainda não esclarecidas, começa, aos poucos, a se concentrar na possibilidade de ter sido decorrência de uma overdose acidental ou de uma parada cardiorrespiratória causada por uso indevido de remédios.
A polícia de Los Angeles ainda define a investigação como não-criminal, mas com ajuda do DEA, a agência federal antidrogas, vem ouvindo médicos cujos nomes aparecem nos remédios vendidos sob prescrição encontrados na casa de Jackson. As drogas foram recolhidas em duas ocasiões: no dia seguinte à morte dele, na sexta, e na segunda-feira última.
Segundo relatos publicados pela mídia local, foram encontrados remédios receitados para Jackson, mas também para outras pessoas -uma prática comum dos chamados "doutores de luxo", como são conhecidos os médicos particulares das estrelas do mundo do entretenimento americano. Eles citam preocupação com a privacidade dos clientes famosos para justificar o ato, que é crime e pode levar à perda da licença médica.
Teria sido encontrado também o sedativo injetável propofol, um agente anestésico indicado para indução e manutenção de anestesia geral. Na terça, uma enfermeira particular que teria trabalhado para o músico afirmou que há três meses ele pediu para ela Diprivan, cuja substância ativa é o propofol.
Ela se negou. "Disse a ele que era perigoso", afirmou Cherylin Lee, no ramo há 20 anos. Novo pedido -e nova negativa- teria sido feito dias antes da morte. (SD)


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