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Cantor teria pedido anestésico a enfermeira
DO ENVIADO A LOS ANGELES
A investigação sobre a morte
de Michael Jackson, na quinta-feira passada e em condições
ainda não esclarecidas, começa, aos poucos, a se concentrar
na possibilidade de ter sido decorrência de uma overdose acidental ou de uma parada cardiorrespiratória causada por
uso indevido de remédios.
A polícia de Los Angeles ainda define a investigação como
não-criminal, mas com ajuda
do DEA, a agência federal antidrogas, vem ouvindo médicos
cujos nomes aparecem nos remédios vendidos sob prescrição encontrados na casa de
Jackson. As drogas foram recolhidas em duas ocasiões: no dia
seguinte à morte dele, na sexta,
e na segunda-feira última.
Segundo relatos publicados
pela mídia local, foram encontrados remédios receitados para Jackson, mas também para
outras pessoas -uma prática
comum dos chamados "doutores de luxo", como são conhecidos os médicos particulares das
estrelas do mundo do entretenimento americano. Eles citam
preocupação com a privacidade
dos clientes famosos para justificar o ato, que é crime e pode
levar à perda da licença médica.
Teria sido encontrado também o sedativo injetável propofol, um agente anestésico indicado para indução e manutenção de anestesia geral. Na terça,
uma enfermeira particular que
teria trabalhado para o músico
afirmou que há três meses ele
pediu para ela Diprivan, cuja
substância ativa é o propofol.
Ela se negou. "Disse a ele que
era perigoso", afirmou Cherylin Lee, no ramo há 20 anos.
Novo pedido -e nova negativa- teria sido feito dias antes
da morte.
(SD)
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