São Paulo, sexta-feira, 02 de julho de 2010

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CRÍTICA DRAMA

Elia Kazan fala de si mesmo através de "O Último Magnata"

PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Elia Kazan delatou alguns colegas nos absurdos tribunais macarthistas que perseguiram comunistas nos EUA dos anos 50.
Isso arruinou sua imagem na história, mas não a de seus filmes. Pelo contrário, sua obra responderia direta ou enviesadamente sobre essa sua postura.
"O Último Magnata" (TC Cult, 19h45, 12 anos), que é também sua última direção, em 1976, fala sobre um poderoso e pragmático produtor de cinema, Monroe Starr (Robert De Niro), bem destro em lidar com os egos de diretores e astros da Hollywood dos anos 30.
Falar de cinema não é ocasional aqui. A profunda solidão de Monroe é a mesma de Kazan, ambos arruinando sua imagem pessoal. Mas, em contrapartida, deram belas imagens ao mundo.

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