São Paulo, sexta-feira, 02 de outubro de 2009

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TELEVISÃO

Crítica

"Alice nas Cidades" retrata fase deliciosa de Wenders

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Existe algo de delicioso no Wim Wenders da década de 70. O ano de 1968 era próximo, e o mundo parecia aberto às experiências. Se não o mundo, ao menos Wim e sua Alemanha. Ou seus filmes e personagens.
É quase difícil dizer. A impressão que se tem ao ver "Alice nas Cidades" (TC Cult, 19h55, 12 anos) é mista. Quase não se sabe se o filme é que segue os personagens ou se os personagens é que seguem o filme. Qual vem primeiro?
Trata-se de uma atitude: deixar que os personagens tracem seus caminhos, quase sem destino prévio. O homem e a menina que ele encontra. Estamos no território da deriva. Na década seguinte, algo perdeu-se em Wenders.
Ainda hoje, também imperdível: "Perseguidor Implacável" (TCM, 23h30, class. não informada), com Clint Eastwood como Harry Callahan, no grande filme de Don Siegel.


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