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FILMES
Jesus
Globo, 15h30.
(Jesus). EUA/Itália/Alemanha/República
Tcheca, 1999. Direção: Roger Young.
Com Jeremy Sisto, Jacqueline Bisset,
Armin Mueller-Stahl, Gary Oldman.
Originalmente uma minissérie de TV (a
Globo não informa a metragem que
usará) sobre a vida de Jesus, da qual se
busca evidenciar, sobretudo, o lado
humano. Estamos em Finados, para
quem tiver esquecido.
Alta Freqüência
SBT, 22h30.
(Frequency). EUA, 2000, 117 min.
Direção: Gregory Hobbit. Com Dennis
Quaid, James Caviezel. Pelas ondas do
rádio, pai adverte o filho, policial, de uns
tantos perigos que o espreitam. O
primeiro problema é que o pai já está
morto. O segundo é que, ao seguir os
conselhos da voz, o policial transtorna a
ordem natural das coisas.
Intercine
Globo, 1h25.
"Nell" (1994, de Michael Apted, com
Jodie Foster, Natasha Richardson) e "Um
Sorriso como o Seu" (1997, de Keith
Amples, com Greg Kinnear, Joan Cusack)
concorrem ao pleito que elegerá o filme
da terça.
Truman
SBT, 3h15.
(Truman). EUA, 1995, 130 min. Direção:
Frank Pierson. Com Gary Sinise, Diana
Scarwid. Biografia (feita para TV a cabo)
do homem que, tendo substituído Frank
Roosevelt, por morte, na Presidência dos
EUA durante a Segunda Guerra Mundial,
acabou responsável, entre outros, por
detonar as bombas atômicas de
Hiroshima e Nagasaki. Vale ao menos
uma espiada, pois Pierson é artesão
eficaz. Só para São Paulo.
Tarde Demais para o Amor
Globo, 3h20.
(Matters of the Heart). EUA, 1990, 120
min. Direção: Michael Rhodes. Com Jane
Seymour, Christopher Gartin. Pianista
famosa, depressiva e madura envolve-se
com um jovem pianista, talentoso e
interiorano. As palavras-chave são
madura e jovem -que determinarão o
destino da história.
(IA)
Na fotogenia de San Francisco
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Com o perdão das demais, não existe cidade tão
fotogênica quanto San
Francisco. Hitchcock usou-a até o talo em "Um Corpo
que Cai". Peter Yates voltou
a ela em "Bullitt" (Film &
Arts, 21h30).
Nos dois casos o que mais
se aproveita é a topografia
particular, as ladeiras, o alto
e o baixo, a vista vertiginosa, a sensação de constante
instabilidade. No registro
do suspense hitchcockiano,
tudo parece andar em câmera lenta. Em "Bullitt", tudo trepida. Mas isso é o de
menos: temos a sensação de
que, a cada esquina, a cada
curva, a cada sobe-e-desce,
algo de inesperado está para
acontecer.
A seqüência de perseguição de carro é um portento.
Como ainda tem Steve
McQueen no papel central,
"Bullitt" é, para resumir, tudo aquilo que um filme de
ação sempre quis ser.
"REALITY SHOW"
"Negócio de Família" dessacraliza a morte
MARCO AURÉLIO CANÔNICO
DA REDAÇÃO
Nos últimos dois meses a TV
brasileira recebeu -via canais
pagos- uma enxurrada de "reality shows". A bem-sucedida fórmula desse tipo de programa continua gerando variações, ainda
que em seu principal território, os
Estados Unidos, esteja (não sem
motivo) perdendo o prestígio. O
estilo em voga por aqui são os
programas que acompanham rotinas profissionais. Cozinheiros,
policiais, médicos, aviadores, todos têm seu "reality show", mostrando as alegrias, agruras e detalhes pitorescos de cada profissão.
"Negócio de Família", que o
A&E Mundo exibe às quartas, às
22h30, leva a fórmula ao seu extremo de extravagância (ou mau
gosto, dependendo do ponto de
vista) -até agora. O programa
acompanha a rotina de uma família que gerencia uma funerária.
Basicamente a mesma idéia da
bem-sucedida série "A Sete Palmos" (que o Warner exibe), mas
com profissionais de verdade.
Os integrantes do "reality coveiros" formam a família Wissmiller.
Chuck, o pai ex-alcoólatra, cuida
da remoção de corpos. Emily, a
caçula, é secretária da funerária.
Shonna, a irmã do meio, é embalsamadora. Melissa, a mais velha, é
assistente funerária e noiva do dono do negócio, Rick. Junto com
David, diretor funerário, e John,
assistente, eles tocam a Funerária
Poway Bernardo, na Califórnia.
O "reality" se ancora em uma
mistura de "por dentro da profissão" com "por dentro da família".
Mostra o lado "negócio" da funerária, com seus embalsamamentos, enterros e cremações tratados
como objetos de trabalho, alternado com o lado "confusões de
família", com os relacionamentos
atribulados entre pai e filhas, irmãs, casais.
Cheio de trocadilhos, nem sempre traduzíveis, com o tema
"morte", e de filosofia tão rasa que
não chega a sete palmos, o programa serve para, no mínimo,
mostrar que mesmo a morte pode
ser dessacralizada na forma de
apenas mais um negócio.
NEGÓCIO DE FAMÍLIA. Quando:
quartas, às 22h30, no A&E Mundo.
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