São Paulo, segunda-feira, 03 de janeiro de 2011

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Cavalos são os queridinhos da pintura rural

DE SÃO PAULO

Marleen Felius conta que, na Holanda, os primeiros retratos de gado começaram a surgir no século 17, encomendados por fazendeiros como símbolo de status. "Mas desapareceram dois séculos depois, com a desvalorização do mercado de criação."
Os quadros, então, retratavam animais em grupo. As pinturas de animais sozinhos estavam restritas ao universo equino -em que o maior expoente foi o inglês George Stubbs (1724-1806).
Antes de se tornar pintor, o inglês passou dois anos dissecando cavalos para escrever "Anatomy of the Horse" (anatomia do cavalo). O estudo detalhado do animal fez com que tivesse sucesso instantâneo quando se lançou na carreira artística.

REALEZA
Nas quatro décadas em que trabalhou como pintor -de 1759 até pouco antes de sua morte-, Stubbs retratou os cavalos do Duque de Richmond e da Marquesa de Rockingham, entre outros da nobreza britânica.
Em dezembro de 2010, seu quadro "Brood Mares and Foals" (éguas de cria e potros), pintado em 1767, foi vendido por 10,1 milhões (R$22,4 milhões) em um leilão da Sotheby's, em Londres. Foi o valor mais alto atingido pelo artista.
Marleen Felius lembra que a pintura de animais sempre esteve associada ao poder aquisitivo dos proprietários. Com o boom da pecuária nas últimas décadas, touros e vacas passaram a receber os mesmos mimos. (RK)


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