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Festival funciona como vitrine do cinema brasileiro
DO ENVIADO A TIRADENTES
Além de Nelson Pereira
dos Santos, a 7ª Mostra de
Cinema de Tiradentes homenageou também o ator
Paulo César Pereio e o jornalista, ator e videomaker Marcelo Tas.
Anunciada orgulhosamente por seus realizadores
como "a maior vitrine do cinema brasileiro", a mostra
exibiu este ano 119 produções, em sua maioria inéditas nos cinemas: 24 longas-metragens, 42 curtas e 53 vídeos.
Cidade histórica com população de pouco mais de
5.000 habitantes, Tiradentes
não dispõe de nenhuma sala
de cinema.
Durante a mostra, os filmes são exibidos no Cine-Tenda e no Cine-Praça (ao
ar livre), montados especialmente para o evento. A projeção é excelente e o ingresso
é gratuito para todas as sessões. Calcula-se em 40 mil
pessoas o público da 7ª Mostra, encerrada no último sábado.
Este ano, além das sessões
de cinema e dos debates (organizados em torno do tema
"Modos Narrativos do Cinema Brasileiro"), foram ministradas 13 oficinas, abarcando roteiro, direção, interpretação e outros ramos da
atividade audiovisual.
Zé do Caixão
Entre os cineastas presentes à mostra estavam Carlos
Reichenbach, Paulo César
Saraceni, Silvio Tendler,
Maurice Capovilla, Sylvio
Back, Hugo Carvana, Luiz
Carlos Lacerda e José Mojica
Marins, o Zé do Caixão, que
apresentou seu novo curta,
"Fim", e causou furor com
uma performance no Cine-Tenda.
Como parte da homenagem a Nelson Pereira dos
Santos, foram exibidos três
de seus longas: "Vidas Secas", "Azyllo Muito Louco" e
"O Amuleto de Ogum".
Outro homenageado,
Marcelo Tas, teve alguns de
seus principais trabalhos na
TV exibidos numa grade especial da programação de vídeo.
E Paulo César Pereio
acompanhou a exibição do
último filme que protagonizou, "Harmada", de Maurice Capovilla, pelo qual ganhou o prêmio de melhor
ator no Festival de Brasília.
(JGC)
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