COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O cenário da culinária portuguesa em São Paulo não é composto apenas de novidades. O Antiquarius, um dos restaurantes mais tradicionais, é o único agraciado com três estrelas no guia do crítico gastronômico da Folha, Josimar Melo. Inaugurada em 1990, a casa tem entre suas especialidades dois pratos à base de bacalhau: à lagareira (R$ 97) e à Antiquarius (R$ 69, desfiado com batata palha e ovo).
Já o Presidente está na ativa desde 1962, no Brás, e é o português mais antigo da cidade. Simples, serve pratos feitos com bacalhau, para duas ou três pessoas. O Alfama dos Marinheiros e o A Brasa Marítima compartilham a mesma cozinha e servem há 36 anos uma dúzia de pratos de bacalhau, como o à Vicentina, com mariscos (R$ 100, para duas pessoas).
Na Barra Funda, o Bacalhau, Vinho & Cia. foi aberto em 1973 por um espanhol da Galícia, mas atualmente é comandado por dois portugueses. No salão, são servidos o bacalhau ao murro (R$ 73, posta grelhada com batatas cozidas) e mais 15 receitas com o peixe. O Rei do Bacalhau, em Pinheiros, é outra casa sem luxos aberta no início da década de 80.
Por fim, A Casota, mais conhecida e premiada como doceria, funciona desde 1989 como restaurante na região do Itaim Bibi. Entre suas especialidades está o bacalhau à duque de Palmela (R$ 69 e R$ 95, para uma ou duas pessoas) -receita premiada pelo Clube do Bacalhau da Noruega e que leva o peixe em lascas, camarão, queijo, creme de leite, amêndoa e batata frita. (RB)