São Paulo, domingo, 03 de abril de 2011 |
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Coleção Folha lança célebre obra criada por Wagner "A Valquíria" é a segunda ópera da tetralogia "O Anel do Nibelungo" Livro-CD, que chega às bancas no próximo domingo, dia 10/4, traz gravação com o regente Wilhelm Furtwängler DE SÃO PAULO É tempo de ouvir Wagner na Coleção Folha Grandes Óperas. Domingo que vem, 10 de abril, chega às bancas "A Valquíria", volume dez da coleção. Quem viu o filme "Apocalypse Now" (1979), de Francis Ford Coppola, certamente se lembra do ataque dos helicópteros americanos no Vietnã, ao som de "A Cavalgada das Valquírias". Trata-se de uma das mais célebres passagens escritas pelo compositor alemão Richard Wagner (1813-1883), que está no começo do terceiro ato de "A Valquíria". Wagner revolucionou a criação artística no século 19 com a ideia de que a ópera deveria integrar música, poesia, teatro e todas as manifestações estéticas. Sua obra mais ambiciosa é a tetralogia "O Anel do Nibelungo", constituída de quatro óperas: "O Ouro do Reno", "A Valquíria", "Siegfried" e "O Crepúsculo dos Deuses". A trama gira em torno da disputa de um anel forjado pelo anão Alberich -o nibelungo do título, que assim é designado por ser de uma terra chamada Nibelheim. Alberich teve de renunciar ao amor para poder fabricar o anel, e quem dele se apossar terá poder absoluto. Autor não apenas da música, mas também do libreto, Wagner levou nada menos que 26 anos para completar a tetralogia do "Anel". Do ponto de vista puramente musical, "A Valquíria" é considerada a ópera mais atraente do ciclo, e o seu primeiro ato, dominado por um dueto de amor entre os irmãos Siegmund e Sieglinde, costuma ser executado nas salas de concerto. Nesta gravação, a ópera é regida por um dos mais aclamados wagnerianos de todos os tempos: Wilhelm Furtwängler (1886-1954), que manipula a teia orquestral com destreza e teatralidade. O elenco reuniu um time poderoso de vozes germânicas, incluindo Martha Mödl (Brünnhilde, a valquíria do título) e Ferdinand Frantz (Wotan, pai de Brünnhilde). Texto Anterior: Vanessa vê TV: Pegue suas facas e vá embora Próximo Texto: Ferreira Gullar: Em terras de Macunaíma Índice | Comunicar Erros |
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