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São Paulo, terça-feira, 03 de junho de 2003

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FILMES

A Culpa Foi do Macaco
SBT, 15h45.
  
(Monkey Trouble). EUA, 94, 95 min. Direção: Franco Amurri. Com Thora Birch, Harvey Keitel. Macaco treinado para roubar carteiras e similares, que vivia sendo maltratado pelo dono (Keitel), foge e providencialmente se refugia na casa de menina (Birch) que queria muito ter um animal de estimação, mas enfrentava a férrea resistência da mãe.

Lassie
Globo, 15h45.
 
EUA, 94. Direção: Daniel Petrie. Com Thomas Guiry, Helen Slater. A velha e batida história da cadela Lassie que é encontrada por garoto em crise. Liz Taylor já garantiu melhores Lassies.

Profissão Perigosa
Record, 21h.
 
(Legacy). EUA, 98, 105 min. Direção: T.J. Scott. Com David Hasselhoff, Donita Rose. Fotógrafo de guerra apaixona-se por garota e juntos partem em busca da herança da moça. Empreitada muito mais cheia de perigos do que de idéias. Este filme já se chamou "Profissão Assassino" e "O Legado".

007 contra Goldeneye
SBT, 22h30.
   
(Goldeneye). Inglaterra, 95, 130 min. Direção: Martin Campbell. Com Pierce Brosnan, Sean Bean, Izabella Scorupco. Pierce Brosnan estréia de maneira convincente como James Bond, apesar do quadro ainda meio convencional em que se mete. 007 combate mafiosos que se apoderam de equipamentos militares russos e ameaçam o mundo. Com jeito, vai.

Intercine
Globo, 1h30.

As opções para terça são "Gilbert Grape - Aprendiz de Sonhador" (93, de Lasse Hallstrom, com Johnny Depp, Juliette Lewis) e "Darkman - Vingança sem Rosto" (90, de Sam Raimi, com Liam Neeson, Fraces McDormand).

Obsessão
Globo, 3h35.
  
(Underneath). EUA, 94, 99 min. Direção: Steven Soderbergh. Com Peter Gallagher, Alison Elliott. Jogador volta à sua cidade natal, reencontra a ex-mulher (ora às voltas com um gângster) e de passagem arma golpe contra banco (ele que agora trabalha em carro-forte). Não falta história, nessa refilmagem de "Baixeza", de Robert Siodmak. Nem ambição, nem capacidade de atualizar a trama. Mas falta paixão. (IA)

Pessimismo dos macacos

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"O Planeta dos Macacos" (Telecine Premium, 21h30) é um filme pessimista, em qualquer versão. Sua postulação mais evidente é que, do macaco até nós, humanos, a evolução não foi tão óbvia assim.
O filme feito em 2001 por Tim Burton é mais crispado que o de Franklin Schaffner (de 1968), na medida em que Schaffner visava mais a espécie humana, enquanto Burton joga a ênfase na crítica social. É da sociedade americana na virada deste século que está pensando.
Por que, na comparação, o filme de Schaffner parece a tantos mais estimável? Uma das razões possíveis: as condições tecnológicas atuais, de tão fantásticas, privam o espectador, paradoxalmente, de pelo menos parte da fantasia que investia naquelas imagens e que se tornavam parte de seu encanto.


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