São Paulo, sexta-feira, 03 de junho de 2011 |
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CRÍTICA DRAMA A grandeza se faz em silêncio em filme de John Ford dos anos 30 INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA Como em geral nos filmes que John Ford dirigiu para a Fox nos anos 1930, existe um inequívoco cheiro de estúdio em "O Prisioneiro da Ilha dos Tubarões" (TCM, 1h55, não informada). Está como a expor -aos olhos contemporâneos- o ato cinematográfico. Talvez a dureza do tema favoreça esta sensação: é de uma história de injustiça e sacrifício que se trata. Ou seja, a do médico que, inadvertidamente, cuida do assassino de Lincoln e, por conta disso, é remetido à masmorra de que fala o título. É nesse lugar pestilencial, no entanto, que ele dará a medida de seu caráter. Bem à maneira de Ford, a grandeza se faz em silêncio; a mediocridade é que solta fogos para festejar a si mesma. Texto Anterior: Produção trata de mudanças no Alemão após saída do tráfico Próximo Texto: Melhor do dia Índice | Comunicar Erros |
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