São Paulo, terça-feira, 03 de agosto de 2004 |
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MÔNICA BERGAMO
VITRINE 1 O governo discute a elaboração de um decreto para tornar disponíveis documentos classificados até hoje como sigilosos, muitos deles do período militar. A Abin (Agência Brasileira de Inteligência), que herdou os arquivos do extinto SNI (Serviço Nacional de Informações), por exemplo, guarda entre seus papéis documentos com informações sobre a Guerrilha do Araguaia. VITRINE 2 A medida promete polêmica. No ano passado, por exemplo, o ministro Jorge Félix (Segurança Institucional) defendeu o sigilo permanente de documentos "mais sensíveis" em mãos do governo. MEU QUERIDO Não é só o PFL: o presidente Fernando Henrique Cardoso também tem manifestado simpatia por uma possível candidatura do governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, à Presidência da República em 2006. Sua preferência foi comunicada ao governador há algum tempo por José Gregori, ex-ministro de FHC. "O governador "alkimísticamente" não respondeu nada", diz Gregori. RSVP Clientes da Kroll receberam um e-mail no fim de semana comunicando o adiamento da festa de dez anos que celebraria, na próxima semana, "o constante trabalho e seriedade da Kroll neste Brasil de tantas oportunidades e amigos". A empresa é estrela do recente escândalo de espionagem que envolve a Brasil Telecom, o banco Opportunity e alcançou até autoridades do governo. O adiamento teria como motivo "compromissos urgentes e inesperados" do presidente da empresa, Jules Kroll, que o impediriam de vir ao país. DISCRETA Convidada para o desfile da Versace no Brasil, no fim deste ano, Donatella Versace fez uma exigência no mínimo difícil de atender: quer que sua visita não seja divulgada. E nem quer jornalistas na sua cola. COISA NOSSA Os clientes da Encol que acabaram perdendo seus investimentos com a quebra da empresa, há sete anos, tiveram uma boa notícia: a Justiça de Goiás reabriu um processo para investigar a venda de um terreno, em Cuiabá, que teria sido retirado fraudulentamente do patrimônio reservado ao pagamento das dívidas dos clientes e vendido para a construção de um shopping. O lugar já seria até inaugurado, mas a decisão da Justiça suspendeu a festa. SONO LOUCO O ator Henri Castelli, o neo-galã que foi par romântico de Malu Mader na novela "Celebridade", causou furor no aeroporto JFK, em Nova York, no sábado. "Tomei Dormomid, é um remédio de tarja preta que dá muito sono. Vou desmaiar aqui mesmo" dizia ele às atendentes da Varig. Castelli informava ter consumido o remédio no horário da decolagem para o Rio, às 19 h. Com defeito, o vôo atrasou mais de quatro horas. "Pode desmaiar nos meus braços", dizia uma atendente. Para a decepção dela, o galã agüentou firme. INSÔNIA Foi, aliás, o terceiro incidente com aviões da Varig no último mês. De acordo com a assessoria da empresa, os comandantes são muito rigorosos e se negam a seguir viagem ainda que o defeito seja numa peça sem maior importância. MONEY NO BOLSO Aconteceu no Credicard Hall, na semana passada: um casal que assistia ao show de Ivete Sangalo da platéia superior queria escapar para a pista, mais cara, R$ 60 o ingresso. Foram pedir informações a um segurança e ouviram dele que se lhe dessem uma "caixinha" de R$ 30 poderiam mudar de setor. Mas que, se fossem pegos, ele só devolveria metade do dinheiro. A assessoria do Credicard Hall diz que vai apurar o caso. bergamo@folhasp.com.br COM ALVARO LEME
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