São Paulo, terça-feira, 03 de agosto de 2010

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Catálogo ajuda na luta contra os falsários

SILAS MARTÍ
ENVIADO A PINHAIS (PR)

Toda imperfeição, sujeira, parte mofada ou fio de cabelo das telas de Portinari aparece na reprodução que sai da fábrica rumo às lojas de decoração. É quase tudo igual, com uma exceção: nenhuma tela é reproduzida no seu tamanho original.
Essa é uma das exigências da família do artista para controlar a falsificação de suas obras ou evitar que uma dessas reproduções passe por original numa venda a algum desavisado.
Ajuda a combater os falsários a publicação de um catálogo raisonné do artista, um registro geral de toda a sua produção. No caso de Portinari, é um volume que vem sendo compilado ao longo dos últimos 30 anos.
"Qualquer obra que não esteja no catálogo é suspeita", afirma João Cândido Portinari. "Essa publicação é um freio às falsificações."
Tarsila do Amaral é outra artista vítima de falsários, em especial de seus desenhos, que acabou sendo preservada pela publicação de seu catálogo raisonné.
"Isso acaba evitando muitos absurdos", diz Aracy Amaral, crítica de arte que trabalhou no volume sobre a modernista.


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